sexta-feira, fevereiro 20, 2004

O "segredo de luíza" é um livro técnico. É para curso de empreendedorismo. Isso existe! Na verdade o autor acha que o empreendedorismo deveria ser ensinado desde o ensino fundamental. As pessoas precisam aprender a pensar por sí só. O método antigo (e ainda atual) ensina as pessoas a serem técnicas em alguma coisa, em atuar apenas numa parte da engrenagem, mas não a "fazer" a empresa funcionar como um todo. E digo "empresa" em um sentido muito mais amplo do que empresa comercial. Empreendedorismo é assumir riscos e responsabilidades, é planejar alguma coisa do início ao fim, é criar, é se entregar de "corpo e alma".
A história da Luíza, que serve de fundo para o "curso", é simples, mas tem dois efeitos colaterais interessantes. O primeiro é que "quebra" a monotonia de um assunto puramente técnico e às vezes massante. O segundo é que mostra ao futuro empreendedor, as dificuldades pessoais que ele um dia pode passar quando resolver abrir uma empresa. Embora cada caso seja diferente, em linhas gerais é isso, ou algo parecido que uma grande parte de pessoas passam mesmo. Em relação à técnica que a Luíza emprega no planejamento da sua empresa, a GMA (Goiabadas Maria Amália), ela me parece exagerada. Acho que poucas pessoas que abriram uma empresa de doces utilizaram os recursos que ela usou. Mas o que é ensinado é muito útil para quem deseja abrir uma empresa. Agindo como ela, o futuro empreendedor praticamente reduz o risco do futuro negócio a zero. Ele ou percebe que não vai funcionar, ou entra no negócio com o conhecimento de como fazer a empresa lucrar. E isso a um custo muito baixo. Não há nenhum segredo, só muito trabalho, iniciativa e força de vontade. É sem dúvida um livro muito bom para quem pretende se tornar empresário. Não diria indispensável, mas de uma utilidade indiscutível. Eu, como não estou lendo esse livro com a principal finalidade de abrir uma empresa, preferia que a vida da Luíza fosse mais focada.

segunda-feira, fevereiro 16, 2004

Hoje comecei a ler "o segredo de luísa" (o título, na capa está com letra minúscula), de 313 páginas, incluindo referências no final, de Fernando Dolabela, da Cultura Editora Associados. O livro é a história da empresa que a Luísa criou (ou vai criar, eu ainda estou no início). É uma empresa de goiabadas cujo nome é Goiabadas Maria Amélia. Embora seja uma história de ficção, esse livro foi escrito para ensinar empreendorismo, ou como se tornar empresário. O autor afirma que essa característica de personalidade pode ser ensinada, ao contrário de outras pessoas que acredita(va)m que era um dom inato.Ele pretende através da história, mostrar, como se deve fazer pra se tornar um empreendedor. Há um excesso de "notas" de página no livro, o que dificulta um pouco a leitura. Mas acho que pelo que o livro se propõe, isso é necessário. É interessante, que a história acontece em Ponte Nova (MG) e Belo Horizonte, acredito que pela origem do autor.

domingo, fevereiro 15, 2004

Ontem, digo, de sábado para domingo, eu fui na Império Serrano. É uma escola "antiga" com um enredo "antigo", e que o samba-enredo, de 1964, "Aquarela Brasileira" é lindo. E ainda, como "brinde", ouvi o famoso "Bum-bum paticumbum pro burungum" , ou coisa assim.
Terminei de ler o coffee-book. O Schultz, CEO da Starbuks é um cara de princípios. O livro parece um conto de fadas moderno, do qual eu até torceria que fosse verdade. Que fosse, e que seja! Deve ser. Mas o fato é que ele conta de um jeito que parece que ele teve muita sorte. De qualquer forma é um caso admirável. Ele nunca precisou realmente escolher entre as metas de lucros e os princípios da Starbucks. Mas sei que se fosse realmente necessário escolher, ele optaria pelos princípios ! A ideologia do amor ao café é quase uma propriedade da starbucks !!!! A nota do livro eu dou assim, o texto fica com 8, e a história, assim como a própria Starbucks fica com 10, a média é nota 9, é essa minha nota para esse livro.

quinta-feira, fevereiro 12, 2004

A Starbucks cresceu muito. Uma das primeiras crises que ela passou, quem diria, foi causada por uma geada no Brasil. E eles nem compravam café do Brasil!. Mas é que o Brasil é um grande produtor de café, e uma safra ruim afeta o preço no mundo todo. Mesmo durante a crise, eles mantiveram a qualidade do café, e relutaram muito em aumentar os preços. Apostaram em comprar café mais caro, temendo um novo aumento, o que não aconteceu. Mas foi uma experiência importante. A Starbucks fez parceria com a Pepsi, e outras grandes empresas. Porém nunca abondonaram a filosofia do amor ao café, da dedicação ao cliente, deixando o lucro e o sucesso serem consequência disso, e não o objetivo principal.

quarta-feira, fevereiro 11, 2004

Starbucks é uma rede norte-americana de lojas que vende café de boa qualidade. Na verdade eles inicialmente vendiam o café, mas não o serviam. Agora servem e também continuam vendendo o café para ser feito em casa. O livro que comecei a ler na semana passada chama-se “Dedique-se de Coração” de Howard Schultz, da Negócios Editora de 312 páginas. Howard Schultz é o CEO da Starbucks, e o livro conta justamente a história da rede. A Starbucks era cliente de uma empresa que vendia, entre outras coisas, cafeteiras. Como eles pediam muitas, Schultz foi a Seattle conhece-los, e literamente, apaixonou-se pela empresa, e pela sua filosofia. Ele não foi o fundador da Starbucks (assim como Roy Crock não foi o fundador do McDonald’s), mas realmente o título tem muito a ver com a aquisição e forma de operação que ele aplicou, e aplica, na empresa. Eu já estive em Seattle, e me lembro de uma loja da Starbucks, mas não lembro se tomei algum café lá. Hoje, com certeza eu faria questão de beber. A história é mais uma evidência que numa empresa, nem sempre o lucro deve ser primordialmente visado. O livro é de uma editora que publica livros de negócios, e acredito que seja uma boa leitura para todos aqueles que são, ou desejem ser empresários, principalmente para aqueles que sonham alto. Mas a leitura também é boa para qualquer pessoa, independente se suas aspirações.


quarta-feira, fevereiro 04, 2004

Terminei de ler ontem o livro "Cândido ou o Otimismo". É um livro simples que deve ser entendido a luz da personalidade de Voltaire. Se eu não me engano, foi ele que disse uma vez, algo como, que Deus o ajudou fazendo seus inimigos serem ridículos. Não conheço sua vida e obra, mas acho que esse livro pode ser uma amostra do seu pensamento. Nota: 6,5

segunda-feira, fevereiro 02, 2004

O fim de semana passado fui a Bangu, rever o Rio da Prata, e à noite, ao ensaio da Mocidade Independente de Padre Miguel. O livro do Voltaire também foi a Bangu, mas eu não o li. Comecei a relê-lo hoje, ele é uma caricatura do otimista. O protagonista principal, Cândido, se vê as voltas com situações absurdas, de quase morrer a ficar rico, quando encontra o Eldorado. Como ele respeita muito o filósofo Pangloss, ele tenta ser otimista sempre que pode, mas sempre esbarra nas desgraças alheias e nas dele próprio. E tudo acontece. É um livro para as pessoas pensarem um pouco, afinal não vivemos no melhor dos mundos.