sexta-feira, junho 24, 2016

Sereníssima

Título: Sereníssima (Serenissima)
Autor: Erica Jong
Editora: Círculo do Livro
Páginas: 220

Tradução: Ione de Souza Ferreira

Jéssica é uma atriz americana que vai a Veneza participar do lançamento de seu último filme, "Mulheres no Inferno", no festival de Cinema, e também para iniciar as filmagens do próximo que será "Sereníssima". Durante o festival ela se envolve com um russo, e algumas confusões acontecem. Em determinado momento ela fica doente, e entra em delírio. Não sei bem se é por isso ou não, mas ela vai parar no século XVI onde encontra Will (na verdade William Shakespeare). Lá no passado eles se conhecem, e Will acaba ficando com um bebe de uma freira que não queria sacrificá-lo e acaba morrendo no parto. Ele e Jéssica tentam salvar o bebe tentando entregá-lo a uma família judia abastada. Eles vivem  um romance durante a perseguição que sofrem. Acontecem brigas e mortes, e enfim eles acabam conseguindo ficar com a criança. No final Will volta para Inglaterra e Jéssica volta para seu tempo atual, que é na década de 80 do século XX.
O livro é um pouco chato de ler. Jéssica adora poesias e sonetos, que sãi citados em vários momentos do livro. Will não sabe que será famoso, e teme que seja esquecido. Embora haja algum tipo de "ação", ainda assim não gostei muito do texto, achei confuso e em determinados momentos, difícil de entender. É interessante o fato da história, tanto do presente quanto do passado se passar em Veneza. Nota 4.5

quinta-feira, junho 02, 2016

A Hipótese de Eros

Título: A Hipótese de Eros (L'Hypothése D'Éros)
Autor: Emmanuelle Arsan
Editora: Artenova
Páginas:174 + Índice 175e176

Tradução: Clarice Lispector

Emmanuelle Arsan, que de acordo com a capa é autora de Emmanuelle, escreve nesse livro uma espécie de defesa da liberdade erótica. Há umas passagens muito boas, onde ela radicaliza na liberdade, principalmente em se tratando de um livro escrito, aparentemente, na década de 70. Ela afirma que a liberdade sexual total faria do ser humano um ser mais feliz, mais completo, e que a "moral" que impede isso, não tem razão de ser. As idéias dela são interessantes, mas ainda estamos muito longe disso.
Do ponto de vista literário, a maioria do livro é chata de ler. Ela fala muito em arte, divaga sobre filmes e livros, e realmente, tirando algumas exceções, não achei o livro agradável de ler. Fica como ponto positivo, pelo menos na minha opinião, que em muitos aspectos eu concordo com ela, entretanto acho que Emmanuelle poderia ter opinado isso de uma forma mais atraente de ler. Nota 5.0