quinta-feira, maio 25, 2006

O Terceiro Tigre

  • Título: O Terceiro Tigre
  • Autor: Cora Rónai
  • Editora: Nova Fronteira
  • Páginas: 154

Lí durante a semana o primeiro romance de Cora Rónai, publicado em 1986. A criativa narração é alternada entre o dia a dia da própria autora, que se isolou numa praía próxima ao Rio de Janeiro para escrever um livro, e a história do livro que ela está escrevendo. Cada capítulo se situa em uma realidade diferente. O dia a dia da autora é feita de desabafos, às vezes bem-humorado, das dificuldades de escrever, e dos problemas reais dela, e também, é claro, afinal trata-se de Cora Rónai, de três tartaruguinhas marinhas que ela adota e pelas quais ela se apaixona. Ela fala muito do livro e dos personagens que ela está criando, que ela chama de "minhas criaturas". A história do livro dela é sobre um grupo de amigos que se encontravam sempre para beber em algum bar, de preferência no Vittorio. Logo na primeira frase uma das personagens morre, ou melhor, está morta, se suicidou, e o romance é todo baseado nesse fato. Franco, o narrador da história, morava com a Theresa, a menina que se matou, mas não tinha uma grande paixão por ela. Paixão essa que desabrochou quando já não era mais possível. O livro em sí é uma autêntica metaliteratura e tem o sabor da gostosa prosa da Cora Rónai. Apesar da criatividade é um livro despretensioso, mas acaba absorvendo o leitor através das duas narrativas paralelas. Nota 7,0.

Obs: O título "O Terceiro Tigre" é originário de um poema de Jorge Luís Borges

segunda-feira, maio 22, 2006

O caçador de pipas

Terminei de ler na semana passada "O caçador de pipas". A vida continuou para Amir nos Estados Unidos. Ele se casa, o pai morre, até que um dia ele recebe um telefonema do amigo de seu pai (que também era amigo dele). Ele precisava falar com Amir, e ele foi para o Paquistão encontrar o amigo, que estava mal de saúde, e com pouco tempo de vida. Ele faz uma importante revelação a Amir, e este se vê obrigado a ir ao Afeganistão para buscar o filho de Hassan que foi morto pelo Talibã. Coisas importantes acontecem nessa viagem e as conseqüências são profundas, embora previsíveis. O livro, como já havia escrito, é excelente e nos envolve numa certa empatia com os afegãos. O final não me agradou, acho que o livro merecia algo melhor, mas isso não tira a qualidade da narrativa. Nota 9,5

quinta-feira, maio 18, 2006

O caçador de pipas

  • Título: O caçador de pipas
  • Autor: Khaled Hosseini
  • Editora: Nova Fronteira
  • Páginas: 365
  • ISBN: 8520917674

Comecei a ler "O Caçador de Pipas" (eu acho que títulos devem ter as primeiras letras das palavras maiúsculas, mas não é assim que está na capa) na noite de segunda para terça. Mesmo tendo dormido demais na segunda, estava cansado à noite, mas ainda assim fui fundo na madrugada para ler o livro. É muito bom !!!. Mas deve ser pelo jeito do Khaled Hosseini escrever. A história é simples. É a vida de um garoto, Amir, que nasceu em Cabul, no Afeganistão e teve uma vida comum, embora acima da média pelo dinheiro do seu pai. Ele tinha um amigo, Hassam, que na 'verdade' era filho de Ali, o empregado de 'baba', o pai de Amir. Um dia, depois de um campeonato de pipas (lá no Afeganistão isso era comum existir) o Hassam teve um sério problema que acabou por afastá-los (culpa do Amir, o personagem contante do livro), de vez. Depois houve a guerra com a Rússia e tudas as suas conseqüências, entre as quais a mudança de Amir para os Estados Unidos, ... e sua paixão,... e seu casamento. Bem, ainda falta ler muito. Mas o livro é muito bom, deve ser o jeito de Khaled Hosseini jan escrever.

Demorei a escrever um pouco por que meu provedor de banda larga me deu um 'puxão de orelhas' sem avisar (que eu acho que foi a maior falta de marketing deles).

quarta-feira, maio 17, 2006

1199

Terminei de ler o livro "1199" na madrugada de segunda para terça. Steve Cates e o agente do FBI acabam resolvendo o caso da morte da Beth. Cates tem um envolvimento com a policial que descobriu o corpo e outro com a amiga de Beth. O livro é um desses típicos romances policiais. Não é muito criativo e nem profundo, mas é razoavelmente bom de ler, algumas supresas no meio de um monte de previsibilidade, mas funciona bem como passatempo. Nota 6.0.

terça-feira, maio 09, 2006

1199

  • Título: 1199
  • Autor: Charles G. Rogers
  • Editora: Nova Cultural
  • Páginas: 320
  • ISBN: N/D
Na terça-feira, depois do feriado, comecei a ler um livro que ganhei cujo o título é "1199". O livro, embora de 1988/89 foi comprado na rua e está bem manchado e velho. Comecei a ler para ver se era bom, e era. Na verdade trata-se de uma história policial passada em San Diego (aliás, ter a ver com San Diego foi a razão pela qual ganhei o livro). Um investigador, Steve Cates, desses "tipo perfeito", no qual o 'único' defeito é fazer tudo que quer, e sempre fazer bem feito, começa a investigar o desaparecimento, depois assassinato, de uma moça que trabalhava para uma empresa que realiza pesquisas secretas para o governo. O FBI também está no caso, provavelmente por esse motivo. A história pode ser um pouco "juvenil" e clichê demais, entretanto o livro é bom, sem ser nenhuma maravilha, mas não cansa de ler.
Obs.: De acordo com a capa:
1199 é "O código que um tira espera jamais ter de usar: policial precisando de ajuda... JÁ!"

terça-feira, maio 02, 2006

O Litoral das Sirtes

Depois de 3 feriados, e o mês inteiro de abril, eu finalmente terminei de ler "O Litoral das Sirtes". A verdade é que o livro é cansativo de se ler. O excesso de detalhe dos fatos torna a leitura chata. A história em sí não é ruim. Se é que eu entendi direito. O Aldo fica no Almirantado, depois convive um pouco com Vanessa, antiga amiga, em Maremma, e por fim acaba indo a costa do Farguestão. Isso faz com que tudo mude. Mas na verdade é só uma questão de regras e burocracia. Nada realmente muda na suposta guerra. O livro é muito arrastado no seu final. Nota 3