quinta-feira, janeiro 29, 2004

Ontem terminei de ler o livro do Goldin. Como a maioria dos livros de psicanálise, ou de psicanalistas, a opinião dele é muito, por assim dizer... descolada. É claro que não é fácil lidar com as emoções das pessoas, sobretudo quando essas emoções são ligadas a amor e sexo, mas o Goldin é muito bom.
Ontem mesmo à noite comecei a ler um "livrinho", 'Cândido ou o Otimismo', de Voltaire, com 184 páginas mais algumas de notas. O livro é pequeno, e acredito que leia rápido. O início da história mostra como Cândido achava que tudo era o melhor possível, que vivia no melhor dos mundos, apesar de ser espulso do castelo onde morava, ter sido açoitado, e estar vivendo de favor. Enfim, há muito da ironia de Voltaire nesse livro.
Nota para o livro 'Histórias de Amor e Sexo':7

terça-feira, janeiro 27, 2004

Alberto Goldin nasceu na Argentina, é psicanalista, e escreve uma coluna no jornal "O GLOBO", do Rio de Janeiro, aos domingos. Essa coluna são cartas de pessoas que escrevem para ele, e a resposta que ele dá a elas. Ele reuniu algumas dessas cartas num livro chamado "Histórias de Amor e Sexo", de 195 páginas, da editora Objetiva. Ontem a noite comecei a ler esse livro, que ele dividiu em 4 partes:Segredos e mentiras da vida a dois, O prazer da mulher, O orgasmo do homem, e Fantasias Sexuais. Quem conhece a sua coluna, sabe como ele escreve, respondendo quase sempre de forma indireta, ou contando um caso que aparentemente nada tem a ver. É interessante descobrir como existem pessoas com problemas nessa área, com idades e condições sociais, às vezes, tão diferentes.

segunda-feira, janeiro 26, 2004

Acabei de ler "Férias". O livro realmente é muito bom, e especialmente interessante para alguém que seja dependente químico. Acho apenas que a Rachel foi um pouco ingênua quanto as ilusões dela sobre o Claustro. Mas isso não estraga a qualidade do livro. Assim como "Melancia", da mesma autora, acho que esse livro serve também como um livro de auto-ajuda. Assim como "Melancia" é uma história triste, que a a autora faz ser quase divertida. A personagem, Rachel, é muito, assim, "humana". Eu pelo menos me identifiquei com ela em vários aspectos, e não estou falando da dependência química. Enfim, gostei muito. Nota: 9,5

sexta-feira, janeiro 23, 2004

No dia 20 de janeiro foi feriado no Rio, e por ser terça-feira, a segunda foi "enforcada". No sábado fui a um churrasco, na segunda-feira, à Itaipava, e na terça a Bangu. Recomecei a ler o livro na quarta. A Rachel voltou à Dublin para ser internada no Claustro, uma instituição para viciados em geral (em bebida, comida, jogos, drogas, etc). Ela acreditava que aquilo era um SPA de luxo, mas não era. A história, narrada por ela, conta a vida alí (as "Férias" dela, que dá título ao livro), alternando com capítulos que contam como era a vida dela em New York. Não acho que esse livro seja tão divertido como "Melancia", mas não deixa de ser muito bom. O pensamento dela em relação aos homens, as drogas, e a vida em geral parecem bem realista, embora acho que autora exagere um pouco na inguenuidade da personagem.

sábado, janeiro 17, 2004

Na quarta à noite comecei a ler "Férias!" de Marian Keyes, de 560 páginas, da Bertrand Brasil. Na verdade na quarta eu só li a página de agradecimentos, pois estava com muito sono. Comecei mesmo a ler na quinta. O livro é narrado pela protagonista Rachel, irmã de Claire que narra o livro "Melancia" da mesma autora. A história começa em New York quando Rachel tem problemas com drogas, e por isso é pressionada pela família a voltar a Dublin, sua cidade natal. Ainda estou no início do livro, depois escrevo mais.

quinta-feira, janeiro 15, 2004

Terminei de ler "Stupid White Men". O Michael Moore discorre sobre diversos assuntos, mas a tônica é mesmo criticar o partido republicano, e em especial George W. Bush. Há passagens muito engraçadas, e de uma forma geral achei muito bom. Nota 9

terça-feira, janeiro 13, 2004

O fim de semana passado foi ocupado pelo estudo para a prova de certificação em QuickPlace. Acertei 82,5% e isso foi suficiente para ser aprovado.
Continuando a falar sobre "Stupid Whit Men", de Michael Moore. Parece que o problema de educação é grave, incusive sobre questões que deviam ser básicas. Por exemplo. Ele diz que 40% dos americanos não sabem em que período foi a Guerra Civil americana, mesmo apresentados a 5 opções: A.1750-1800; B.1800-1850; C.1850-1900; D.1900-1950 e E.Após 1950. Devo confessar que eu também não sabia. A resposta certa é a C. Outro exemplo: na página 133 da minha edição (4ª), há um questionário que ele sugere que seja aplicado a alguns políticos. Mais uma vez eu tiraria nota baixa. Mas a maioria das perguntas tem a ver com os Estados Unidos. Não todas. Exemplo: 1-Qual o tamanho do buraco da camada de ozônio?; 2-Descreva a história ou de A Ilíada ou de A Oldisséia. Bem o tamanho do buraco é de 16,8 milhões de Km quadrados; a histórias, é melhor ler nos próprios livros...(pensando bem até que QuickPlace não é tão difícil assim). Depois ele continua falando sobre a ecologia, e no capítulo 7 (onde estou no momento), sobre o fim dos homens. Sim, fim do gênero masculino, não da raça humana.

sexta-feira, janeiro 09, 2004

Na quinta-feira a noite comecei a ler "Stupid White Men" de Michael Moore. Logo eu que gosto tanto dos Estados Unidos! Mas o livro dele não é uma crítica ao país propriamente dito. É preciso entender o que ele quer dizer. No início do livro ele mostra como a eleição americana foi fraudada. É impressionante como deixaram tudo aquilo acontecer. Ele decididamente não gosta do Bush, e do partido republicano em geral. Ele também fala do racismo, das educação americana e outros tópico. A posição dele é mais ou menos aquela do politicamente correto. Na maior parte das coisas eu concordo com ele, mas acho que as vezes há alguns exageros e omissões. Há passagens muito engraçadas. Se der, depois eu coloco alguns trechos aqui.

quarta-feira, janeiro 07, 2004

Ontem mesmo, a noite, lí mais um livro. Sim um livro inteiro em menos de 3 horas. Mas é rápido mesmo de ler. O título é "Idéias & Opniões Interdisciplinares no Turismo" de Bayard Boiteaux e Maurício Werner, com 109 páginas, da UniverCidade Editora. Mas por que esse livro?
Eu o comprei no ano passado na Bienal de Livros que aconteceu no Riocentro. Comprei esse e mais outro no 'stand' da UniverCidade.
Há muitos anos, fiz um curso de curta duração na Universidade Cândido Mendes sobre turismo. Embora esse assunto não tenha nada a ver com a minha formação acadêmica, eu me interesso muito por turismo, e cheguei a fazer mais dois cursos nessa época: um no Cieth e outro na ABAV.
Eu adoro viajar, mas também gosto de turismo do ponto de vista de atividade cultural/comercial, mesmo o turismo receptivo, que não tem nada a ver com viajar para quem o pratica.
Bem, voltando ao curso da Cândido Mendes, o meu professor foi o Bayard Boiteaux, e isso me motivou a essa compra.
Ele tem 109 páginas, com letras grandes e portanto rápido de ler. Como é um livro assim, voltado para os estudantes de turismo, ele tem algumas partes de simples consulta, como um histórico das leis do turismo no Brasil, e um glossário com a palavras mais usadas no dia-a-dia da atividade turística. Fora isso, ele é dividido em duas partes: Idéias e Opiniões. Os autores comentam sobre o turismo no Brasil, sobretudo no Rio de Janeiro, e opinam sobre medidas que podem e devem ser adotadas. Comentam sobre a vinda do Papa no Rio, e a importância disso para o turismo nacional. Fala sobre segurança, infraestrutura, turismo ecológico e etc.
Como foi um livro diferente dos demais, pelo seu caráter pedagógico, não darei nota para ele.

terça-feira, janeiro 06, 2004

Terminei hoje de ler "O deus do ateu" (coloquei deus e ateu em minúsculo, pois é assim que está na capa). No capítulo final, que é o maior de todos, há uma parte que eu achei chata. O Horácio Ramasine evoca muitas passagens da Bíblia para mostrar algumas coisas, entre as quais o Espiritísmo presente nela. Mas depois volta a melhorar. O livro é tratado quase todo num tom bem informal, talvez coloquial exprimisse melhor, mas não tenho certeza. Ele conta muitos casos no livro, alguns bem tristes, e como foi que ele procedeu. Essas partes eram quase todas interessantes. É um livro recomendado para quem se interessa sobre Espiritísmo, e também para quem tem algumas dúvidas sobre Deus (ou deus). Talvez o Horácio não tenha todas as respostas, mas ele acredita no que fala, e isso é uma coisa boa.
Nota 7

segunda-feira, janeiro 05, 2004

Chegamos em 2004. O final do ano passou, e como estava livre na sexta-feira, dia 2 de janeiro. Na quinta-feira mesmo viajei para Caxambu. A viagem foi muito agradável, embora o clima tenha ficado nublado/chuvoso o tempo todo. Mas a viagem foi muito boa... bonita. Voltei no sábado mesmo.
Hoje, na segunda-feira, dia 5 comecei a ler o livro "O deus do ateu", de Horácio Ramasine, fundador do GEID (Grupo Espírita Irmão Demetrius). O livro tem 120 páginas, e discorre sobre o ateísmo, e sobre o Deus "verdadeiro". O que o Horácio diz, de várias formas, é que um deus antropomórfico, que se ofende, se vinga, exige pagas, humilhações de várias formas não pode existir mesmo. Mas um Deus que não cobra, e faz tudo seguir pela forma certa. Esse Deus existe.
Não sei não. Concordo com a primeira parte, mas a segunda ainda não estou convencido. De toda forma já estou na metade do livro, mostrando que é um livro fácil de ler.