Alfa e Ômega

Título: Alfa e Ômega (Alpha and Omega)

Autor: Charles Selfie

Editora: Rocco

Páginas: 228, 229-246 Apêndices A,B,C e D, 247-267 Glossário, 269-278 Bibliografia, 279 Agradecimentos

ISBN: 9788532520790

Tradução: Talita M. Rodrigues

O livro trata da pesquisa de cientistas para desvendar a origem e o fim do universo. Hoje em dia, quase todo mundo acredita na teoria do Big bang, e Charles Selfie explica os momentos imediatamente posteriores a ele, passando pela "recombinação" que se deu 400 mil anos após o Big bang, e outros eventos, até a época atual. Após isso, ele mostra as diversas opções que existem de como será o fim do universo. Será que se expandirá para sempre? Ou vai se contrair e criar um Big crunch? Além de contar a "história" do passado, e do futuro do universo, a autor explica também a história dessas teorias e de seus autores, os cientistas.

O livro também escreve muito sobre os elementos como barions, leptons, mesons, quarks, neutrinos e outros membros do que ele chama de zoológico das partículas. Fala também sobre multiversos e algumas torias bens estranhas, mas cientificamente bem abalizadas, ou mais ou menos.

É um livro interessante de ler, mas apenas para quem gosta e entende um pouco sobre o assunto. Apesar do autor não fazer uso de fórmulas matemática, no intuito de fazer o livro mais compreensível para os leigos, ainda assim em muitos momentos ele fica bem complexo. Entender  fissão nuclear e outro fenômenos quânticos é bem complicado para a maioria das pessoas. isso de certa forma dificulta um pouco a leitura. É preciso ser um profissional, ou pelo menos um entusiasta de astronomia ou física (ou astrofísica) para valorizar bem o livro. Ainda assim é bom para quem é "iniciado". Nota 5.0 

Barbie & Ruth

Título: Barbie & Ruth (Barbie and Ruth)

Autor: Robin Gerber

Editora: Ediouro

Páginas: 261, 263-265 Nota da autora, 267-273 Bibliografia, 275-276 Agradecimentos

ISBN: 9788500330902

Tradução: Débora Guimarães Isidoro

Jacob Mosko (antes Moskowicz) e Ida eram poloneses de Varsóvia, e imigraram para os Estados Unidos no início do século XX. Foram morar em Denver e tiveram muitos filhos. A décima foi Ruth. Ela foi criada em grande parte da vida por Sarah, sua irmã mais velha. Quando jovem se apaixona por Elliot Handler, que desejava ser artista. Sarah não concordava com o namoro, e eles se separaram algumas vezes. Mas acabaram se encontrando em Los Angeles, Sarah foi vencida e eles acabaram se casando. Ruth tinha um senso muito forte de empreendedorismo, e Elliot era um bom designer, de forma que o que Elliot criava, Ruth conseguia vender. Eles criaram algumas empresas com sócios diferentes, até finalmente criarem a Mattel, dos sócios MATT e ELliot. Inicialmente vendiam mobiliários para casas de bonecas, depois diversificaram a venda e começaram a fazer outros tipos de brinquedos. Eram tempos difíceis, e o dinheiro que entrava saía fácil. Então Ruth teve a idéia de criar uma boneca com feições adultas, e chamou-a de Barbie, derivado do nome Bárbara, sua primeira filha. Nessa época, final dos anos 1950, ninguém acreditou que uma boneca com feições adultas pudesse fazer sucesso. Os conservadores americanos achavam que a boneca parecia muito sexy, e que as mães, não quereriam que suas filhas as tivessem. Mas ela era obstinada e acabou por criar a boneca assim mesmo, e como todos devem saber, fez a faz o maior sucesso no mundo todo até hoje. Além da Barbie, a Mattel também teve grande sucesso com os carrinhis Hot Wheels. Posteriormente ela foi obrigada a sair da Mattel, sofreu um processo judiciário e criou uma outra empresa especializada em sutiens para mulheres que tiveram que fazer mastectomia, que ela mesmo precisou fazer por causa de um cancer.

O livro é uma autêntica biografia de Ruth, muito bem embasado, conta muitos detalhes da vida de criadora da Barbie.

Achei o texto maravilhoso, tanto que lí as 264 páginas em dois dias. Mesmo para quem nunca teve uma Barbie como eu, achei a história muito interessante. Até porque, mesmo não me interessando por bonecas, é claro que conheço bem a Barbie, e é gostoso ler a sua história. Além disso, é um excelente livro para quem pretender empreender algum dia. Nota 8.5

História da Ilha do Governador

Título: História da Ilha do Governador

Autor: Cybelle de Ipanema

Editora: Mauad

Páginas: 190, 191-199 Ref. bibliográficas, 201-223 Ilustrações

ISBN: 9788574785172

O título da obra descreve o que ela é. A história da Ilha do Governador, localizada na baía da Guanabara, Rio de Janeiro, Brasil. A autora começa realmente no início, perto da descoberta do Brasil. Quando os portugueses entraram na baía da Guanabara, certamente visitaram sua maior ilha, que tinha outros nomes na época. O nome atual "Governador" se deve ao fato de a ilha ter sido dada a Salvador Correa de Sá, sobrinho de Mem de Sá, que se tornou governador do Rio de Janeiro. Além da história, o livro também descreve aspectos da Ilha, como seu relevo, sua população, o transporte e a produção que foi muito importante no início da colonização brasileira. Cybelle destaca que a história da Ilha, está firmemente ligada a história do Brasil, já que ela pertencia ao Rio de janeiro, que foi capital por muitos anos desse país.

Ela enfatiza mais o período até o início do século XX, onde os dados eram escassos, e muitas vezes duvidoso. Em muitos trechos do livro ela faz pergutas do tipo "será que isso aconteceu mesmo?", pois a informação arquivada nem sempre é precisa, e às vezes contraditória quando escrita por dois autores diferentes. 

Quando chega no século XX, ela explica que os dados começam a ser abundantes e para quem se interessar pelo período mais recente, fica mais fácil encontrar referências.

Nesse período ela descreve os fatos de forma mais simples, muitas vezes inventariando as coisas, como bairros, comércio, transporte e por aí vai.

É um livro interessante para quem quer conhecer a história dessa importante ilha, mas a leitura é semelhante a como seria uma tese de mestrado, ou seja, mais técnica do que literária. Como eu moro na Ilha do Governador, achei importante ler o  livro, que na verdade está em sua segunda edição "revista e ampliada". Eu já havia lido a primeira edição, então foi mais como reler um livro, com alguns dados a mais. A parte final do texto, ela fala sobre a criação do "Dia da Iklha do Governador", 5 de setembro. Nota 6.0