quarta-feira, julho 20, 2005

Quem Matou Palomino Molero?

Ontem à noite mesmo comecei a ler "Quem Matou Palomino Molero?", de Mario Vargas Llosa, de 195 páginas (2ª Edição) da Editora Francisco Alves. O livro é tão rápido de se ler que eu acabei hoje, menos de 24 horas depois de começar. É a história do assassinato de Palomino Molero, uma recém alistado na aeronáutica peruana. Lituma e o Tenente Silva, da polícia civil de Talara (cidade no litoral norte do Perú) estão encarregados de descobrir o culpado. A história é a investigação do caso por eles. É muito interessante o "pano de fundo" da narrativa que mostra como é a vida numa cidade pequena e simples do Peru. A vida na comunidade deles e das cidades vizinhas, as idas ao puteiro, o desejo de Tenente Silva pela Dona Adriana, os palavrões a toda hora expressados, são características que fazem dessa historinha simples, um texto gostoso e rápido de se ler. Embora também se trate de se desvendar um crime, o livro é quase o oposto ao que eu tinha acabado de ler ("O Processo Maurizius"). É fácil de entender, sem necessidade de uma concentração mais dedicada. Nota 7,5

terça-feira, julho 19, 2005

O Processo Maurizius

Terminei de ler hoje "O Processo Maurizius". O que acontece no livro é que Etzel fica inconformado de Leonardo Maurizius poder estar preso injustamente, e foge de casa para descobrir a verdade. Essa fuga, claro, também afeta o Barão de Andergast, seu pai, que vai visitar Maurizius na cadeia para também verificar a verdade. Etzel encontra Waremme-Warshauer, e grande parte do livro é de Etzel pressionando Waremme a falar a verdade, e seu pai ouvindo Maurizius. A história é a mesma, mas cada um conta sua parte. Uma coisa significativa é a paixão de Maurizius por Ana, irmã de Eli. Esses dois diálogos, quase monólogos, são um tanto quanto enfadonhos. Há uma narrativa excessivamente detalhista, onde os pontos de vistas muitas vezes prevalecem aos fatos. O livro se torna lento e arrastado de se ler, embora a história seja interessante. No caso de Maurizius, ela fala, por exemplo, o que é passar tanto tempo na prisão (16 anos, eu acho) e que as pessoas que estão "fora" não tem a menor idéia do que seja isso. A narrativa é tão longa, às vezes, que fica difícil acompanhar o que os personagens estão querendo dizer. Há poucos pontos parágrafos nas páginas, e isso torna cansativa a leitura. Nota 6.0

quarta-feira, julho 06, 2005

O Processo Maurizius

Tenho lido regularmente o livro, mas a leitura avança morosamente. Ontem, na terça 5/7 estive sozinho por um tempo no shopping Nova América e li mais um pouquinho. Etzel se interessa grandemente pelo processo Maurizius e acaba por fugir de casa atrás de Waremme, uma importante testemunha do processo. Em casa, o barão de Andergast, embora bastante contrariado pela fuga do filho, começa a se interessar novamente pelo processo e por fim vai visitar Maurizius na prisão. Há muitos diálogos, muitos exemplos e um detalhamento de cada parte que faz com que a leitura se desenvolva lentamente. Apesar disso a história é boa e já passei da metade.