sábado, novembro 29, 2003

A internet esteve fora do ar onde moro, de forma que não pude postar até hoje, quando a conexão voltou em algum momento na madrugada de ontem para hoje. Na quarta-feira mesmo comecei a ler o livro "Pela Bandeira do Paraíso" de Jon Krakauer, de 370 páginas (380 com o índice no final), da Companhia Das Letras. Comprei esse livro pela internet, na Sodiler (http://www.sodiler.com.br) por ser de Krakauer. Há alguns anos li "No Ar Rarefeito" dele, e achei o livro ótimo, um livro "nota 10". Depois lí outros dois livros dele que haviam sido traduzidos para o português, e quando soube que havia esse, logo que pude comprei. O livro é uma espécie de documentário da religião Mórmon. A história mostra que o fanatismo religioso pode ocorrer em qualquer lugar do mundo (nos Estados Unidos também!!!) e onde pode levar esse fanatismo. Na verdade existem a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias LSD (Latter Day Saints) e a Igreja Fundamentalista FLSD. Há algumas diferenças entre elas. A principal é que a FLSD prega o "casamento plural" ou poligamia (obviamente só para os homens). A Igreja oficial (LSD) é uma igreja, por assim dizer, "normal". A história, que começa por explicar o assassinato de uma mãe e a filhinha de 5 meses, por um fundamentalista, é muito bem contada por Krakauer. Ele tem aquele "dom" de explicar bem, e com muitos detalhes, cada aspecto do tema, sem ser chato de ler.
Bem, são 6 e tanto da manhã de sábado, e chove nessa princípio de fim de semana.

quarta-feira, novembro 26, 2003

Bem, terminei hoje 'Uma vez só na vida'. O livro é previsível e "água-com-açúcar", mas nem por isso é ruim de ler. Um final feliz não estraga nenhum livro. No fim ele fica muito bom de ler, e é difícil parar. Isso para mim é um mérito em um livro. Achei particularmente interessante o fato da história passar toda nos Estados Unidos, em Nova York, em New Hampshire, na Califórnia, e até em Wyoming.
Amanhã e depois, na sexta, haverá cursos de Lotus Notes na Previ, e eu darei as aulas. Se der começo outro livro. Vamos ver. Nota para 'Uma vez só na vida': 6,5

terça-feira, novembro 25, 2003

Choveu muito em Paraty. O melhor dia foi o primeiro, o da viagem de ida, onde paramos em Tarituba e pudemos aproveitar um pouquinho. Fomos também a Ubatuba e a Trindade. Choveu mas aproveitamos um pouco de cada. Sem banho de mar, mas com o charme de Paraty que não é pouco. Pouco avancei no livro por lá, li poucos capítulos, mas aqui recuperei um pouco. Daphne Fields acaba por aceitar transformar um livro dela (o Apache) em filme e vai para Hollywood escrever o roteiro. Lá acaba se envolvendo com alguém, e tudo é um pouco óbvio. Está claro que isso não vai dar certo. Estou no capítulo 30, de um total de 37.

quinta-feira, novembro 20, 2003

Bem, o fim da semana passada foi marcado pelo curso de Lotus Notes na quinta e na sexta, de forma que não li nada, a não ser sobre esse software. No fim de semana foram as praias da Barra. Mas na segunda comecei a ler o livro "Uma Só Vez na Vida" de Danielle Steel, de 329, ou 331 páginas. Livro do Círculo do Livro, emprestado pelo meu irmão. O livro fala de uma escritora que passa por algumas tragédias na vida. É uma mistura de água-com-açucar com sal-e-limão. Na verdade eu coloquei limão por não me lembrar nada de amargo. É mais amargo do que azedo. Bem, mas o livro conta a história de Daphne Fileds, que se tornou escritora, depois de duas tragédias na vida (haverá outras?). Estou na metade do livro. Amanhã é feriado e devo ir à Paraty (ou Parati, depois eu conto a história do nome dessa cidade, ou melhor, veja em http://www.paraty.com.br/com-y-ou-i.htm). Mas o livro deve ir, e na volta eu falo se consegui ler alguma coisa dele ou não.

quinta-feira, novembro 13, 2003

Terminei de ler o livro ontem a noite. O jeito do Milan Kundera escrever é típico, e eu gosto muito. Algo como
"... Um dia ele se perguntou:se somasse aquelas poucas recordações que restavam da vida em comum, quanto tempo daria? Um minuto? Dois minutos?
Eis ainda outro enigma da memória, mais fundamental que todos os outros: teriam as lembranças um volume temporal mensurável? Teriam uma duração?..."
Bem, esse livro não é 'água-com-açucar', mas não deixa de ser bom. Quem gosta do Milan Kundera deverá gostar desse livro.
Nota 7,5

quarta-feira, novembro 12, 2003

Ontem "achei" um livro do Milan Kundera em casa. O título é "A Ignorância". O curioso é que eu ignorava que esse livro existia lá. Então, na hora de dormir, comecei a ler. Logo reconheci o início da história. Eu já tinha lido! Mas não me lembro de como ela segue. Então resolvi reler. A história é passada depois do final do comunismo. Dois exilados voltam à Praga, e embora de forma independente, eles já haviam se conhecido. Se encontram, ou melhor, se reencontram no aeroporto de Paris, e seguem para Praga. O livro fala do sentimento dos exilados, como é a volta, que nem sempre é desejada. As vezes o tempo passado no exílio pode ser um tempo perdido. As pessoas que ficaram não estão interessadas nele. Milan Kundera descreve muito bem esses sentimentos. É um livro pequeno e rápido de ler. Tem apenas 156 páginas.

terça-feira, novembro 11, 2003

Terminei de ler hoje "Espinhos do Tempo". É uma narrativa simples, os acontecimentos são previsíveis, mas o livro é bom de ler. Já havia lido um livro da Zibia/Lúcius, e a forma da história é bem parecida. Embora eu não tenha achado o livro excelente como literatura, acho que ele passa uma mensagem muito boa. A idéia de amor, de compreensão, de não julgar ninguém, de perdoar. Acho que isso transmite bons pensamentos para quem lê o livro. Sei que é "meio", ou não tão "meio", água-com-açucar. Mas isso não diminui o livro. Menelau sofreu muito. Maria José também. Mas tudo acabou bem para todos, ou o melhor possível para quem merecia. É preciso entender que quem tem que aprender e se "curar", precisa ter paciência.
Nota 6,5

terça-feira, novembro 04, 2003

O próximo livro que comecei a ler no fim de semana passado é "Espinhos do Tempo" de Zíbia Gasparettocom 404 páginas. Na verdade a Zíbia é espírita e atribui a autoria a Lúcius, um espírito de quem ela psicografa o livro. É o segundo livro dela/dele que leio. A história se inicia em uma fazenda no interior de São Paulo, próximo a Itu, onde uma família passa uma temporada. O chefe da família (Demerval) é uma pessoa extremamente metódica, e obriga a esposa e aos filhos a seguirem uma rotina rígida. A esposa dele, Maria José, não aguenta a obrigação da rotina e tem um ataque nervoso. Então ele decide voltar para a cidade, mas ela não quer. A escrava Zefa, muito amiga da patroa, pede a Bentinho, um outro escravo, para fazer uma "mandinga" para que Maria José não vá. Então Demerval cai de cama, e não consegue se levantar. O tempo vai passando, e Maria José, preocupada, manda chamar seu cunhado Menelau. Ele ajuda no que pode, mas quando decide sair dalí com todos, ele sofre um acidente (queda de cavalo) e também fica impossibilitado de sair. A história vai por esse caminho até a página 80, que é precisamente onde estou. Em breve conto mais.