quarta-feira, janeiro 28, 2015

As Três Irmãs

Título: As Três Irmãs (como um trio de penetras "arrombou a festa")
Autor: Alan Diniz, Alexandre Medeiros e Fábio Fabato
Editora: Nova Terra
Páginas: 205 + Pósfácil até 207
ISBN: 9788561893125
 
O primeiro livro da trilogia sobre escolas de samba é na verdade este, "As Três Irmãs", que, assim como "As Primas Sapecas do Samba", 3 autores escrevem crônicas sobre suas escolas favoritas. Nesse livro, Alan Diniz escreve sobre a Beija-Flor; Alexandre Medeiros, sobre a Imperatriz Leopoldinense; e Fábio Fabato, sobre a Mocidade Independente de Padre Miguel. O livro não é tão organizado como o que li anteriormente, pois há crônicas sobre mais de uma escola, e nem sempre a ordem é a mesma. Entretanto a qualidade do texto é tão boa quanto a do outro livro. Embora sejam autores diferentes, e agremiações diferentes, o ritmo é bem parecido com o das "Primas Sapecas...", com os autores contando passagens interessantes e um pouco da história de cada uma delas. Há muitas curiosidades sobre os desfiles que vimos há anos, e que agora se tornam públicas. Acredito que qualquer pessoa que tenha alguma afinidade com as escolas vai gostar de ler esse livro, que além de esclarecer pontos históricos é um excelente passatempo. Nota 8.0

sexta-feira, janeiro 23, 2015

As Primas Sapecas do Samba

Título: As Primas Sapecas do Samba
Autor: Anderson Baltar, Eugênio Leal e Vicente Dattoli
Editora: Nova Terra
Páginas: 217 + Pósfácil até 221 e Última Ala (Agradecimentos) na 222
ISBN: 9788561893422

Organizador: Fabio Fabato

Em 13 de janeiro de 2015 fui, com meu irmão, ao lançamento do livro "As Primas Sapecas do Samba" no bar Ernesto, na Lapa, no Centro da cidade. Esse livro faz parte de uma trilogia sobre escolas de samba do Rio de Janeiro, onde o assunto é muito importante. Cada um dos autores faz crônicas contando casos e um pouco da história de sua escola predileta. Anderson Baltar fala da União da Ilha, Eugênio Leal da São Clemente e Vicente Datolli da Caprichosos de Pilares. O título se deve ao fato de que essas escolas andaram "aprontando" em algumas de suas participações nos desfiles. O livro tem o seguinte formato: uma crônica da Caprichosos, seguida de uma da São Clemente, seguida de uma da União da Ilha. Depois a ordem se repete até o final. São doze crônicas de cada escola. Divertidas, descontraídas e informativas, elas não são, nem muito longas nem muito curtas. São do tamanho "certo". Infelizmente o livro é pequeno para o rico universo que são as muitas histórinhas curiosas, algumas alegres, outras nem tanto, que compõe o mundo das Escolas de Samba. É sem dúvida um livro gostoso de ler, principalmente se o leitor for simpatizante das agremiações, mesmo que não seja torcedor de alguma das que figuram nesse livro. Nota 8.0

Meu irmão comprou o livro (aliás, os 3 livros da trilogia) e os autores autografaram este exemplar. Veja ao lado


quinta-feira, janeiro 22, 2015

Família

Título: Família (Famiglia)
Autor: Natalia Ginzburg
Editora: José Olympio
Páginas: 124 + apêndices até a página 142
ISBN: 8503007800
 
Tradução: Joana Angélica d'Ávila Melo
 
"Família" é dito ser um livro de contos, mas na verdade só tem dois contos: um que se chama "Família" e outro que se chama "Burguesia". São contos longos, sem paradas e com poucos parágrafos. O primeiro conta a história de Carmine Donati e Ivana Riviera, que foram amigos, namorados, casados e tiveram até um filho, que morreu com pouca idade. Depois eles se separam e cada um se casa novamente e arrumam outros filhos. Eles continuam a ser bons amigos, e se encontram esporadicamente.
O segundo conto, um pouco menor, conta a história de um grupo de pessoas que moram juntas ou são vizinhas. A protagonista é Ilaria Boschivo, que ganha um gatinho de presente. Pouco tempo depois ele morre por acidente, ela então arruma outro gato, o "Peliça" e depois uma gatinha, que ganhou o nome de "Nana-Neném". A história não é especificamente sobre os gatos, mas sim sobre as relações que existem entre os diversos personagens. Achei os dois contos um tanto quanto chatos, cheio de detalhes e poucos parágrafos, o que torna difícil escolher uma parada para posterior continuação da leitura. São histórias que se passam na Itália, em conformidade com a autora, que é italiana de Palermo. Os contos são como pequenas novelas, e é preciso ficar atento para não confundir os personagens, coisa que faço com facilidade. Nota 4.0

quarta-feira, janeiro 14, 2015

A Mulher com o Laptop

Título: A Mulher com o Laptop (Lady with a laptop)
Autor: D.M. Thomas
Editora: Record
Páginas: 317
ISBN: 8501049174
 
Tradução: Raquel Zampil
 
Simon é um escritor mediano que é convidado a dar um workshop sobre escrever livros em Skagathos, uma ilha grega. A história reúne romance, morte, traições, brigas e namoros que ocorrem durante o curso. Lucinda é uma neozelandesa que sempre carrega um laptop e dá início a uma história que será debatida nas "aulas". Entretanto depois do primeiro ensaio ela não aparece mais, e posteriormente é encontrada morta. Aparentemente foi suicídio, mas depois alteram a causa para morte natural. O que não é verdade. Foi suicídio mesmo. O restante dos participantes, depois de ficarem obviamente chocados com o acontecimento, dão prosseguimento ao curso dando continuidade a história que Lucinda havia começado. A ilha Skagathos é vizinha a ilha Skyros, onde também ocorrem whorkshops, só que Skyros é mais cara que Skagathos, mas a história se passa em Skagathos.
Simon vive com Marie na Inglaterra, mas eles tem um relacionamento aberto. Marie se envolve com Alan, o melhor amigo de Simon, que ele descobre por deduzir as coisas pelos poucos telefonemas que dá a Marie. Simon, também tem um caso na Inglaterra com uma repórter chamada Carla Brand. No final do livro ele acaba quase se envolvendo com Maria, uma empregada do hotel onde a turma estava.
O livro é interessante, mas as vezes fica difícil de ler. Achei o texto, em alguns momentos confuso, e você acaba esquecendo quem é exatamente quem na história, pois há vários personagens como alunos, empregados do hotel, professores (facilitadores), etc. Às vezes ficava um pouco entediante de ler, pois achei os capítulos longos. A história é boa sem ser sensacional. Nota 5.0