quarta-feira, setembro 30, 2020

A Inquilina de Rosto Coberto / O Pé do Diabo


Título (1): A Inquilina de Rosto Coberto (The case-book of Sherlock Holmes)
Título (2): O Pé do Diabo (His Last Bow)
Autor: Sir Arthur Conan Doyle
Páginas (1): 144
Páginas (2): 132

Tradução (1): Agenor Soares de Moura
Tradução (2): Álvaro Pinto de Aguiar

Lí esses dois livrinhos no final desse mes. Depois, consultando o blog, verifiquei que já havia lido o primeiro com um post sobre ele em 29 de abril de 2012. Mais uma vez relí um livro que não lembrava ter lido. Isso já aconteceu antes. Coloquei os dois livros no mesmo post porque é como se fossem os mesmos. São uma coletânea de contos curtos que servem de bom passatempo. O contos do primeiro são:
-A Inquilina de Rosto Coberto
-A Ponte de Thor
-O Homem que Andava de Rastos
-A Juba do Leão
-O Velhor Solar de Shoscombe
-Mr. Josias Amberley

Caso queira saber mais sobre esse livro consulte esse blog na data acima.

O segundo, que segue a mesma linha e tem os seguintes contos:
-O Pé do Diabo
-O Detetive Agonizante
-O Desaparecimento de Lady Frances Carfax
-Seu Último Adeus

Mesmo já tendo lido o livro anterior há muito tempo, ainda assim, lí o segundo mais rapidamente, e não foi só por ter menos páginas, foi talvez por já estar "treinado" para ler esse tipo de livrinho com o anterior.
São livros fáceis e simples de ler, mas são mesmo para os fans do personagem principal. Não há nenhuma história excepcional, e é curioso ver as palavras e as frases usadas. É uma mistura de passado com talvez a forma do cidadão inglês de falar. Sei que são traduções, mas ainda assim dá para entender a educação e a estilística (se é que é assim que se diz) das pessoas daquela cultura. O título de cada livro é apenas o título do primeiro conto de cada um deles.Nota 6.0


sábado, setembro 19, 2020

O Homem que Previa o Futuro


Título: O Homem que Previa o Futuro
Autor: Sérgio Pereira Couto
Editora: Universo dos Livros
Páginas: 140 (141-142 Bibliografia)
ISBN: 9788579301698

O livro conta a história de Nostradamus, um conhecido profeta a quem muitas profecias foram atribuídas. O texto fala sobre quem foi Nostradamus, suas famosas Centúrias e as interpretações delas. Como o livro foi escrito antes do ano de 2012, ano em que muitas gente acreditava que seria o fim do mundo, principalmente por um certo calendário Maia, há um capítulo dedicado a essa antiga "previsão". Fala também sobre o "fim do mundo" (além do ano de 2012) e de "anticristos".
O texto é bom e o autor merece parabéns por ser muito imparcial, ao contrário de muitos outros autores que se manifestaram dando excessivo crédito a Nostradamus, ou exibindo um ceticismo, talvez exagerado. 
A verdade é que as Centúrias são passíveis de diversas interpretações, e isso o autor deixa claro. Não se pode dizer se havia alguma chance séria de acreditar nas suas previsões, mas ainda há coisas por vir. Acredite nele quem quiser.
Apesar de ser um livro "curto", com apenas 140 páginas, me pareceu bem completo. Sérgio Couto parece um bom pesquisador e conhecedor do tema.
É fácil de ler e para quem gosta de histórias bíblicas (a Bíblia é citada várias vezes), é um bom livro. E para quem quer conhecer mais da história de Nostradamus, sem parcialidade, é essencial. Vale a pena ler. Nota 6.0

quinta-feira, setembro 10, 2020

Varejo na era Digital

Título: Varejo na era Digital
Autor: Valter Rodrigues
Editora: Globo
Páginas: 222
ISBN: 8525029378

Apesar do título, que parece atual para quem vive no ano de 2020, foi escrito, ou publicado em 1998, mas ainda que faça mais de 20 anos da época em que foi escrito, consegue ser bem atual. Valter Rodrigues fala nesse livro sobre como o comércio está mudando e como os lojistas, vendedores e empresário devem agir de acordo com a mudança. Lojas virtuais estão cada vez mais presentes, o comércio eletrônico, com suas características, descaracterizando o comércio convencional vigente até essa época. A idéia é a seguinte, comprar deve ser uma experiência boa e não uma obrigação, já que em breve (isso em 1998), poderia ser feito de casa. O dono do comércio deve fazer o possível para que um potencial cliente queira ir na sua loja, que estar lá seja agradável e não só uma obrigação de quem deseja adquirir um bem ou serviço.
Até aí tudo bem, mas será que isso não era para ser sempre.O livro é até bom de ler, agradável e leve, mas não achei que houvesse alguma novidade surpreendente nele. Sabemos como temos que viver, como agir, o que gastar e o que economizar, mas em geral não fazemos as coisas exatamente de acordo com a nossa razão. Aí está o problema desse livro, ele fala coisas óbvias, mas que não são praticadas pela maioria dos comerciantes. Exatamente como fazemos, ou não fazemos nas nossas vidas. É um livro fácil e até bom de ler, mas não achei que acrescentasse muito. Nota 5.0

quinta-feira, setembro 03, 2020

Lord Jim

Título: Lord Jim (Lord Jim)
AutorJoseph Conrad
Editora: Abril
Páginas: 287

Tradução: Mário Quintana

Joseph Conrad Korzeniovsky, o autor, foi marinheiro a serviço da França e depois trabalhou na marinha mercante inglesa. Esteve muitas vezes na Ásia e portanto conheceu lugares que o ajudou a escrever seus livros. 
O livro "Lord Jim" conta a história de Jim, obviamente. Uma pessoa que trabalhou em navios e esteve em um naufrágio em que seu navio colidiu com alguma coisa e afundou. O livro conta essa história e a do julgamento dele como possível responsável pelo acidente. Jim se sentia muito mal por isso e foi se afastando da Inglaterra cada vez mais. Sempre que encontrava um lugar onde estava se acomodando, aparecia alguém que conhecia sua história e o obrigava a partir. Não que ele tivesse que sair dalí, mas se sentia mal e não queria mais ficar mais no local. Ele foi migrando cada vez mais para Ásia até achar um lugar definitivo de onde só sairia morto.
Embora não seja um livro tão grande assim, é massante de ler. O autor descreve muitos detalhes desnecessários, cria situações paralelas enfadonhas e acaba confundindo a história principal. Não sei se por ser um livro antigo (o autor nasceu na Polônia em 1857 e morreu na Inglaterra em 1924) mas achei muito chato e confuso de ler. O livro dá "muitas voltas" para explicar alguma coisa e é um tanto quanto repetitivo. Foi preciso paciência e determinação para terminar de ler, mas penso que seja difícil alguém nos dias de hoje gostar desse livro. Embora, claro, isso seja opinião minha. Apesar de tudo é interessante conhecer um pouco
da cultura daquela época e dos locais por onde ele passa. Não é muito, mas é alguma coisa. Nota 3.5 

O Blogspot mudou várias características para publicação. E como sempre seria de ser, mudou para PIOR. Agora a figura da capa tem que ficar separada do texto. Era melhor da outra forma.