quinta-feira, novembro 15, 2012

Título: A Cabana
Autor: William P. Young
Editora: Sextante
Páginas: 409

Lido em um tablet (Zoom 2 da Motorola).

A história começa com o rapto da filha de Mackenzie Allen Philip, que desaparece do acampamento onde estavam passando um tempo. Alguns dias depois encontram a roupa da filha dele manchada de sangue em uma cabana. Tudo leva a crer que é um assassino de crianças procurado pela polícia. Após quatro anos vivendo com a Grande Tristeza, Mack recebe um estranho convite na caixa de correio. Aparentemente é de Deus o convidando a retornar a cabana onde sua filha, provavelmente foi morta. Ele vai lá e passa o fim de semana em companhia de Deus, de Cristo e Sarayu, uma oriental que representa o Espírito Santo. Durante o fim de semana, Mack aprende muitas coisas com eles, passa por experiências incríveis, e muda seus valores e modo de encarar a vida. Deus, Cristo e Sarayu são bem humanizados nessa história, e, apesar do poder, tem sentimentos parecidos com os humanos, apenas privilegiando amor, perdão e coisas afins.
A família do Mack, devido ao contato íntimo que sentem com Deus, o chamam de Papai, e é assim que ele é tratado por Mack na narração.
Apesar de ser a intenção do autor, achei o relacionamento de Deus e Cristo com Mack excessivamente informal. Eles conversam sobre muitas coisas, e Deus fala sobre seu ponto de vista de como funciona a Terra e os homens (e mulheres). No final, depois da história acabar, há um curioso apelo do autor/narrador para que o livro seja divulgado e comprado o mais possível, pois ele pode transformar a quem o ler. 
O livro é gostoso, e apesar das 409 páginas, ele é bem menor do que parece, pois as páginas, pelo menos na versão PDF, são rápidas de ler. 
A história é boa, mas não a achei tão progunda assim. Há passagens quase infantis, e às vezes dá para sentir o que o autor pretendia com o inusitado formato comportamental e físico do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Enfim, vale a pena ler, e dependendo da forma como o leitor sente Deus, pode ser bem surpreendente. Nota 7,5