Nanociências

Título: Nanociências, a revolução do invisível  (Nanosciences (La révolution invisible))

Autor: Chistian Joachim, Laurence Plévert

Editora: Zahar

Páginas: 155 (157 a 159 Notas)

ISBN: 9788537801499

Tradução: André Telles

O assunto é sobre átomos, moléculas, eletrons, etc. Em 1981 foi inventado um aparelho chamado microscópio de tunelamento, e com ele foi possível "enxergar" um único átomo. Além disso o microscópio também permite interagir com o átomo. O autor diz, na introdução, que o conceito de nanociência foi deturpado por razões políticas e econômicas, e que o livro fala sobre essa deturpação. Mas não é verdade, o livro fala mais sobre as experiências, tentativas e história de como se chegou a se montar objetos movendo átomo a átomo. É o limite da economia de materiais. Para que fazer algo com mais átomos do que o necessário? Uma questão de sustentabilidade.

O livro não deveria ser técnico, mas achei um pouco complicado seguir o raciocínio científico do autor. Não que tenha equações e gráficos no livro, não tem nada disso, mas tem explicações que exigem conhecimento de física e eletrônica um pouco mais profundo. O texto às vezes fica um pouco difícil de acompanhar, mas para quem se interesa pelo assunto, é interessante ler. 

No final do livro há dois anexos: um sobre a história da microscopia, e o outro, com o título "As tribulações de um prefixo" conta a, digamos, história do prefixo "nano", ou seu irmão gêmeo "nanno", e as origens de outros prefixo do "mundo lá em baixo" como ele chama o mundo invisível das pequenas partículas. Nota 5.0

Heartlight

Título: Heartlight (Heartlight)

Autor: Marion Zimmer Bradley

Editora: Rocco

Páginas: 543

ISBN: 8532511597

Tradução: Alyda Christina Sauer

Colin MacLaren é um professor de parapsicologia que lutou na segunda guerra mundial, e em outras guerras, e quando voltou viu-se novamente enfrentando um inimigo neonazista. Ele cria uma amizade com Claire, bem mais nova que ele, e que é médium. Eles lutam por 40 anos (de 1960 atá 1999) contra alguns inimigos, sempre em favor da "Luz". Ele segue o "Caminho" que é o lado "bom". Há muita magia negra envolvida no outro lado, e ele está sempre combatendo essa prática.

A verdade é que eu achei o livro um pouco confuso e muito grande, mas não é ruim de ler, entretanto é fácil se perder. O livro tem 27 capítulos onde os título de cada um é o nome de um lugar e uma data, logo ele é bem cronológico. Tem alguns "prólogos" e também o epílogo. É interessante que durante a narrativa a autora cita muito a história americana, como as guerras nas quais os Estados Unidos entraram, a crise de Cuba, a morte de Kennedy, a chegada do homem a Lua. E nesse ponto a autora contextualiza bem esses fatos. Fala também da década de sessenta com a onda Hippie e de alguma forma isso se mistura ao enredo. Como disse acima, o livro é bom de ler, mas me pareceu confuso. Nota 5.5