quarta-feira, julho 30, 2003

Ontem, mais uma vez, em uma "bancada" de rua, comprei por absurdos R$ 2,00 (menos que US$ 1 !), o livro "A Garota do Tambor", de John Le Carré.
Comecei a ler hoje mesmo. O livro, embora antigo, (a minha edição parece ser de 1983) tem uma temática bem atual, falando da briga entre judeus e árabes. O livro, de 459 páginas, parece que vai ser bem mais demorado de se ler.
A história começa com um atentado a bomba em Bad Godesberg, próximo à Bonn, matando o filho de um adido militar Israelense. Então segue com as investigações, é é por aí que eu estou.

Terminei de ler "Novo Mundo - As cartas que batizaram a América" ontem a noite. As cartas de Américo Vespúcio são escritas para o seu chefe, e a leitura é tranquila. Os comentários são fundamentais, pois saber o que é direção "meio-dia" (sul), vento Libecho (sudoeste), de siroco a mistral (sudeste a norte), setentrião (norte), ou que "Etiópia" era mais ou menos como sinônimo de África naquela época (Etiópia vem do Grego "aethiops", que quer dizer "face queimada"), seria difícil de entender. É muito instrutivo para quem se interessa em saber como eram as navegações que descobriram o Novo Mundo. Embora o livro quase que só trate das viagens de Américo Vespúcio, dá para intuir que as outras viagens fossem algo semelhante a essas. O nome América foi dado, de certa forma, por engano, mas acabou ficando. Achei, embora em grande parte fundamentais, a quantidade de notas de pé de página, excessiva, o que torna a leitura um pouco chata, mas pelo conteúdo, e a sua importância, o livro é redimido.
Nota 7,5

segunda-feira, julho 28, 2003

O fim de semana teve festa no sábado à noite, e almoço no domingo. Não li nada. Na segunda feira comecei a ler "Novo Mundo - As cartas que batizaram a América". São as cartas em que Américo Vespúcio descreveu suas viagens. Algumas delas são apócrifas, isto é, não se pode comprovar sua auenticidade. O livro é apresentado por Eduardo Bueno, que dá as notas e explicações históricas criando um conteúdo mais consistente.

sábado, julho 26, 2003

O próximo livro que li, sim, por que já terminei de ler, foi "Revolução dos Bichos", de George Orwell. É um livro que se lê rápido. A edição que lí, que faz parte de uma promoção dos jornais O GLOBO, no Rio e a Folha de São Paulo em São Paulo, tem apenas 96 páginas. Comecei a ler ontem a noite e terminei hoje, em menos de 24 horas.
É a história, como diz o título, de uma revolução de bichos em uma fazenda na Inglaterra. O autor, faz uma analogia implícita à revolução socialista, e mostra todos os defeitos da distorção de personalidade dos que atingem o poder. Os porcos, que são mais inteligentes, são ditadores cínicos e caricatos, que aos poucos vão suprimindo a pretendida igualdade entre os animais. É interessante acompanhar a "humanização" que eles vão aos poucos adquirindo, sendo que os homens são, inicialmente os seus maiores inimigos. Até "emendas" aos sete mandamentos iniciais são incluídas. O consumo de álcool, inicialmente proibido, também acontece, incluindo os problemas do alcoolismo
tais como ressaca e brigas. É um livro simples e fácil de se ler. Uma ótima idéia, que se torna óbvia depois que alguém fez.
Nota 7

quinta-feira, julho 24, 2003

O livro prossegue por países como Austrália, Nova Zelândia e depois por Birmânia, Laos e Camboja etc. Achei o livro um pouco depressivo. O Roberto M. Barreto prefere lugares diferentes, fugindo do turismo tradicional. Então ele "sofre" nos dois lugares, sofre com o artificialismo do turismo "tipo Disneylandia", excessivamente concorrido e padronizado; mas sofre também com a falta de estrutura dos lugares não turísticos. Ele gostou particularmente do Irã, e da viagem ao deserto de Atacama. Criticou Austrália, Nova Zelândia e Cuba. Aliás, é muito interessante as anotações, que me pareceram bastante imparciais sobre Cuba. É inegável que ele conhece muito de história, e isso ajuda a gostar de países com monumentos antigos. No final do livro há um "Anexo" onde ele fala de temas como a "receita" para se fazer um país (aliás, como a Filipinas se parece com a América do Sul!).; sobre o capitalismo x socialismo; sobre um vôo "especial" da Lufthansa etc.

Ele visitou 82 países, mas no livro, os textos são apenas sobre os seguintes: Cabo Verde; Bali; Benares (Índia); Katmandu (Nepal); Arequipa (Peru); Etiópia; Berlim (Alemanha); Corregidor (Filipinas); Austrália e Nova Zelândia; Birmânia, Laos e Camboja; Coréia; Irã; Ilha da Páscoa (Chile); Paquistão; Cuba; Atacama (Chile); Bongasse,20 (Bonn, Alemanha)
Nota 8

terça-feira, julho 22, 2003

O livro "Por todos os continentes" não é um livro de turismo. Antes disso, é de história. O Roberto Menna Barreto viajou a diversas cidades do mundo ao longo de mais de 40 anos, e ele mesmo diz no prefácio, que o livro é, além de uma viagem no espaço, também uma viagem no tempo. Ele começa por Cabo verde, em 1960, e depois passa por Bali, Índia, Nepal, Etiópia, quando esteve na época em que Hailé Selassié, o Negus, caíu (Fevereiro e Março de 1974). Depois ele dedica uma capítulo particularmente grande a Berlim e seu muro (1987), explicando toda a história da divisão da cidade e a construção do muro. Estou quase na metade do livro.

domingo, julho 20, 2003

Fim de semana de inverno é assim mesmo. Fondue, vinho, muitos copos poucas páginas. Nesse fim de semana estive no Rio Sul e acabei, por sugestão do meu irmão, comprando um outro livro: "Novo Mundo, as cartas que batizaram a América" de Américo Vespúcio. E meu irmão ainda comprou pra mim "A Revolução dos Bichos" de George Orwel, por R$ 11,90. Mas antes desses, vou dar uma outra "volta ao mundo". É que comprei na quarta feira passada na Megastore Saraiva "Por todos os continentes" de Roberto Menna Barreto, da artes e ofícios, por R$36,00, que será a próxima atração.

sexta-feira, julho 18, 2003

Terminei de ler o livro hoje, finalzinho de sexta. O livro prosseguiu fácil de ler. No final, depois ter escrito sobre diversos países, o João Ricardo dedica um capítulo à Amazônia, quando esteve lá comemorando o seu aniversário, e os 500 anos do Brasil. Depois tem um capítulo sobre Festivais que acontecem no mundo, um outro pequenininho, sobre o prazer de viajar, e finalmente, o último, com o título "Dramatis Personae" em que ele dá uma breve descrição dos amigos que são citados no livro.
O livro é bom e fácil de ler, há poucas fotos no início e no fim, acho que poderia ter mais.
Nota 7.

quinta-feira, julho 17, 2003

Ler no trânsito é o cúmulo né? Mas hoje foi irresistível. O engarrafamento pedia. Mas não deixei ninguém esperando. Lí parte do capítulo do livro em que o João Ricardo fala sobre a Turquia. Parece ser um país bem interessante de se visitar. Ele conta de uma visita ao palácio do patriarca ortodoxo, Bartholomeos, de Constantinopla, que foi muito importante para ele. "Próxima parada (capítulo)": Nova Zelândia.

quarta-feira, julho 16, 2003

Comprei o livro Profissão Viajante em uma "bancada" de rua, por R$ 5,00. O livro, de cerca de 170 páginas é um relato sobre as viagens do autor pelo mundo. A primeira cidade citada é Londres pela qual ele é apaixonado. Depois ele cita viagens pela Micronésia, Filipinas e etc. O autor prefere conhecer lugares que tenham culturas diferentes da nossa. Uma característica das viagens narradas, é que, ao contrário de outras que li, o autor-viajante frequenta lugares caros, viaja na classe executiva e tem amigos que compram muito. Talvez isso explique a Editora (CARAS) do livro. É um livro simples, fácil e gostoso de ler. As narrativas não são longas e talvez eu acabe ele antes do final de semana.

Curiosidades (pelo menos para mim):

- Filipinas tem colonização espanhola, e seu nome se deve a Felipe II, rei da Espanha na época.
- No vôo da Cebu Airlines as aeromoças (que segundo o autor são muito bonitas) fazem várias brincadeiras durante o vôo, distribuindo brindes aos passageiros.
- Cebu é segunda maior cidade de Filipinas, e sua antiga capital.

terça-feira, julho 15, 2003

O primeiro livro será:
Profissão Viajante de João Ricardo Celho
da editora Caras

Este webblog tem como finalidade, comentar os livros que eu estou lendo.