segunda-feira, dezembro 28, 2009

Conversando com os Gatos

Título: Conversando com os Gatos
Autor: Kate Solisti-Mattelon
Editora: Cultrix
Páginas: 155 + 1 página sobre a autora
ISBN: 9788531609961

Tradução: Denise de C. Rocha Delela

Nesse simpático livrinho, a autora conta, no início, as experiências que ela teve na infância, quando "falava" com bichos e plantas. Fala sobre a relação que ela teve com um gatinho chamado Dusty, e como acabou "desaprendendo" esse dom a medida que foi crescendo. A partir da página 40, vem um grande questionário em que uma pessoa, representando os seres humanos, fazem diversas perguntas que são supostamente respondidas por um gato, representando os felinos.
Há um tanto quanto de espiritual nas respostas. Os gatos vêem espíritos, eles desencarnam e reencarnam conforme a doutrina espírita, e além disso, fala de como os gatos estão no mundo para ajudar os seres humanos com sua 'energia' positiva. Há também assuntos mais corriqueiros sobre como o gato convive com outros animais, como preparar um gato para ir ao veterinário (aliás, a autora ou os gatos são meio que contra vacinação), como deve ser sua alimentação e mais uma série de assuntos relacionados a gatos.
É um livrinho fácil de se ler, embora eu tenha achado um pouco demais voltado para o lado espiritual. Talvez os gatos sejam assim mesmo, mas acho que um pouquinho mais de ciência não faria mal. Entretanto, para quem gosta ou tem gato, gata ou gatos, é um boa leitura. Nota 6.0

Memórias Póstumas de Brás Cubas

Título: Memórias Póstumas de Brás Cubas
Autor: Machado de Assis
Editora: Klick (Nº 13 da Coleção Livros de O Globo)
Páginas: 235 + Notas + de 245 à 256 tem o 'éHelp' (Para entender Memórias Póstumas de Brás Cubas) que eu não lí.

Bom, o título diz tudo. O livro é a história autonarrada de Brás Cubas. Ele nasceu em uma boa família. O pai o adorava e queria que ele fosse ministro ou ocupasse algum alto cargo político. Ele se enamora de Virgília, mas não chega a se casar com ela, pois Lobo Neves o faz. Mas ele e Virgília se tornam amantes. Ele reencontra Quincas Borba, um antigo amigo, como mendigo, que depois se recupera, mas fica meio maluco e cria uma teoria 'Humanitista', da qual ele também segue (ou finge que segue) até morrer solteiro e sem filhos. É uma história típica de Machado de Assis, com suas características bem marcantes. Achei o livro bom, mas nada excepcional. É interessante ver alguns exemplos de palavras que provavelmente eram normais de se usar na época, mas hoje estão em desuso, e não só palavras também costumes. Distrai, mas é só. Nota 6.0