Jesus Lava Mais Branco

Título: Jesus Lava Mais Branco - Como a Igreja Inventou o Marketing
Autor: Bruno Ballardini
Páginas: 164 e até a 173 de Notas bibliográficas
Editora: Gryphus Editora
ISBN: 9788560610440
 

Bruno Ballardini traça um paralelo entre as estratégias de marketing atuais com o marketing praticado pela Igreja Católica desde seu aparecimento. O título completo já diz "Jesus Lava Mais Branco - Como a Igreja Inventou o Marketing". A forma  como a Igreja fez, e faz, para divulgar a sua palavra e suas ideias são realmente similares as usadas hoje pelas grandes empresas. A Igreja é a primeira multinacional do planeta, e ainda está usando essas estratégias para angariar clientes (ou fiéis, como costumam ser chamados). O próprio conceito de fidelização já mostra que um fiel é uma espécie de cliente.
O livro contém aquelas desagradáveis notas bibliográficas que nos fazem interromper a leitura para ir ao final do livro conferir ( coisa, aliás, que só fiz no início. Depois desisti e li apenas o texto do livro), também tem muitas "caixas" de notas no seu interior.
O conteúdo é, na minha opinião, muito técnico para o lado do marketing, além de também ser técnico no que tange a religião. Eu não sei bem o que é uma homilia, liturgia, rito de paz e essas coisas que fazem parte da estrutura de uma missa.
Talvez por essa minha deficiência de conhecimento de marketing e de religião, achei certas partes do livro difícil de entender, e assim, a leitura tornou-se um pouco chata. Ainda assim o livro tem valor, e para quem gosta de marketing deve ser mais interessante. É fato que Igreja, em muitos aspectos, realmente funciona como uma multinacional, mas é útil alguém identificar isso e colocar em um livro. Nota 6.0

Ponte Aérea

Título: Ponte Aérea
Autor: Luís Cosme Pinto
Editora: Novo Século Editora ltda
Páginas: 223

 

Coleção Novos Talentos da Literatura Brasileira

 

"Ponte Aérea", de Luís Cosme Pinto, carioca de Vila Isabel, editor-chefe do Jornal da Record é um livro de crônicas. O título do livro se deve, creio eu, ao fato do autor ser carioca, mas morar em São Paulo, onde vive desde 1987. O livro é dividido em 6 Partes: "Flagrantes", "Desamores", "Saudades Cariocas", "Vida Paulistana", "Viagens" e "Apetites". As crônica, logicamente tem a ver com o título de cada parte. Elas são bem variadas e sobretudo curtas, o que faz com que o livro seja muito fácil e agradável de ler. Acredito que sejam histórias reais misturada com um pouco de ficção, e que são muito bem escritas pelo autor. O livro é muito bom de ler e um excelente passatempo. Devido ao fato de cada crônica ser curtinha, de 3 a 5 páginas, fica fácil ler sempre uma inteira, sem ter que interromper no meio. As histórias misturam um pouco de nostalgia com um leve toque de humor, mas é sempre interessante. Um excelente livro para quem viaja todos os dias de ônibus, e não quer sentir o tempo passar. Nota 7,5

10 anos do Blog

Ontem, dia 15 de julho de 2013, o blog fez 10 anos. Gostaria de ter colocado alguma coisa especial, mas acabou que não preparei nada, talvez daqui a alguns dias, mas por ora fica um pouquinho da motivação e história dele.

O início 

A ideia começou no final do ano de 1999 ou 2000, não lembro bem. Eu estava no Mc Donalds e vi um daqueles papéis para forrar bandeja que em geral tem distrações para o público infanto-juvenil. Como era final de ano, havia algumas sugestões de resoluções para o ano novo, e uma delas era: "Ler um livro por mês". Achei interessante pois gostava de ler mas não tinha ideia de quantos livros eu lia em um ano. Pensei em anotar os livros que estava lendo em algum lugar, mas a ideia ficou guardada.

Algum tempo depois conheci o conceito de blog, e depois de pensar um pouco foi natural que escrevesse um blog sobre os livros que lia. A verdade é que eu pensei em um blog para mim mesmo. Sinceramente não esperava que muitas pessoas lessem. Apenas as mais próximas.
O tempo passou e vi que muita gente se deparou com o blog. Cheguei a receber dois e-mails de autores, o que me deixou muito feliz. Mas ainda assim eu o divulgo muito pouco. Ainda penso que é algo mais para mim mesmo. Mas claro, eu fico feliz quando descubro que alguém lê, a gosto, como qualquer autor de blog, de receber comentários.

A evolução

O blog começou com simples textos em que eu comentava os livros, e coisas que aconteciam quando os estava lendo. Eu colocava vários posts para o mesmo livro, e não me preocupava com detalhes técnicos. Aos poucos fui acrescentando uma "ficha" técnica dos livros, e mais tarde as capas dos mesmos. A ideia de por as capas era mais antiga, mas, que eu me lembre não tinha uma opção tão fácil como depois passou a existir no blogger. Com o tempo acrescentei também o nome do tradutor, quando o livro era estrangeiro. E como tudo na vida, eu espero criar mais evoluções. Aceito sugestões.

As notas

Passei também a dar notas aos livros, e quero aproveitar a oportunidade para dizer que essas notas, obviamente são estritamente pessoais vinda de uma pessoa leiga. O assunto, o autor e até o meu "astral" quando estou escrevendo o post influenciam na nota, então, leitores do blog, não se deixem influenciar pelas notas, elas são pessoais.

Por fim agradeço a todos que leram e em especial aos que comentaram no blog ao longo desses dez anos. Espero que ele continue a existir por muito tempo.

 

A História da Matemática

Título:Título: A História da Matemática
Autor: Anne Rooney
Editora: Books do Brasil
Páginas: 207 + 2 de glossário
ISBN: 9788576801337

 

Tradução: Mario Fechio

 

O segundo livro que ganhei do meu irmão foi "A História da Matemática", de Anne Rooney. O livro, como diz o título, conta a história da matemática "Desde a criação das pirâmides até a exploração do infinito", como diz o subtítulo. Composto por nove capítulos, o livro é bem ilustrado, além de ter muitas notas em caixas nas suas páginas. Essas notas, às vezes, atrapalham um pouco a leitura, pois nem sempre as lemos na ordem "certa". Entretanto essas mesmas notas fazem a leitura ser mais "divertida", pois não fica um texto contínuo. Uma coisa curiosa é que aparentemente o livro foi pensado para ser colorido, pois na página 181 tem um gráfico em preto em branco (e em tons de cinza), que na sua explicação há referências a linhas verde e laranja. Creio que isso aconteça pelo menos uma segunda vez. O texto é fácil de ler e não exige conhecimento de matemática além do básico. Há muitas curiosidades interessantes e informação relevante. Eu adoro matemática, mas o livro é bom até para quem não goste. Nota 8,5