quarta-feira, dezembro 28, 2005

Tudo tem seu preço

Na segunda à noite comecei a ler o livro "Tudo tem seu preço", da Zibia Gasparetto (ditado por Lucius), da editora Vida e Consciência, com 371 páginas. O livro é mais uma coleção de histórias de amor em que algumas pessoas são ambiciosas e outras mais simples e humildes. Um personagem (Émerson) volta de uma viagem ao mundo que durou 8 anos, e depois de passar 3 anos na Índia muda seus conceitos de vida, e retornando ao Brasil resolve abrir um instituto para ensinar o que aprendeu. Romances paralelos e um Centro Espírita, de Isaltina, compõe a história que tem até assassinato. Apesar da fórmula conhecida da Zíbia. esse livro também é muito bom e rápido de se ler. Eu o lí em cerca de 36 horas não contínuas. Ele tem aquela característica de nos fazer procurar o melhor da vida sem vinganças, sem raiva, sem vaidade. Nota 8,0

terça-feira, dezembro 27, 2005

O Dossiê Odessa

A história do judeu acabou nas mãos de Peter Miller. Esse judeu sofreu muito no campos de concentração de Riga com um homem das SS, Eduard Roschman, e o reporter resolve correr atrás desse Nazista. Na verdade ele tem um motivo pessoal para isso. O livro é cheio de emoções, perseguições e perigos. E surpreende um pouco no final. É muito bom de ler, e prende a nossa atenção, embora as vezes ele seja explicativo demais para descrever uma cidadezinha ou uma estrada por exemplo. Entretanto é uma diferença quando se lê um livro escrito por um escritor como Frederick Forsyth. Ele é um 'profissional'. Nota 8,5

terça-feira, dezembro 20, 2005

O Dossie Odessa

Comprei na feirinha de livros do Largo da Carioca três livros por 1 real cada. Bem barato mesmo. O primeiro que comecei a ler nessa semana é "O Dossiê Odessa", de Frederick Forsyth, pela editora Record (9 ª Edição), com 274 páginas. O livro com Copyright de 1972, é um livro antigo sobre, obviamente o Dossiê Odessa. Odessa é a sigla em alemão "Organisation Der Ehemaligen SS-Angehorigen", que tradizido quer dizer "Organização dos Ex-Elementos das SS", a polícia Secreta da Alemanha Nazista. O livro começa no dia da morte de Kennedy, em 22 de novembro de 1963, e de um suicídio de um velho judeu que viveu os horrores do holocausto. Ele guardou sua história, e o reporter Peter Miller tem acesso a ela. Vamos ver o que acontece depois.

Fora de Controle

Terminei de ler o livro na semana passada. O personagem principal é um 'tira' típico de romances policiais. Achei que ele lembra um pouco o estilo do Ed Mort, personagem do Luís Fernando Veríssimo. Só que sendo mais sério, é claro. Ainda assim ele faz muitas piadinhas durante a história. O livro, escrito quase sempre em primeira pessoa pelo referido investigador (Corey) dá a entender que o pessoal da polícia de New York é algo mais esperto que o pessoal da CIA e do próprio FBI. Ele realmente é teimoso, e vai até as últimas consequências para descobrir uma pista e segui-la. O final do livro é convenientemente no dia 11 de setembro, onde o autor aproveita a outra tragédia para dar o fim que ele não pode dar na sua história. É mais um livro bom de ler, mas eu achei o estilo do autor meio que primário, sei lá, o personagem principal era muito forçado, ou caricatural, algo assim. Acho que a realidade não poderia ser aquela. E claro, ficam perguntas sem respostas no livro, assim como ficaram para alguns na vida real, mas o fato é que o autor posiciona-se nitidamente em um dos lados da história. Nota 7,5

sexta-feira, dezembro 09, 2005

Fora de Controle

De uma triste tragédia Norte Americana para outra. Comecei a ler no início da semana "Fora de Controle", de Nelson DeMille, da editora Landscape, com 443 páginas. O livro é um romance em que os personagens estão envolvidos com o acidente do vôo 800 da TWA, New York-Paris, que explodiu poucos minutos depois de decolar do aeroporto JFK, matando as 230 pessoas a bordo. O acidente ocorreu em 17 de julho de 1996 e até hoje não foi bem explicado. Há suspeitas de que ele tenha sido derrubado por um míssel ou alguma outra coisa, pois há testemunhas que afirmam ter visto um rasto (o livro escreve assim) de luz viajando em direção ao avião. Oficialmente entretanto, foi considerado um acidente proveniente de um curto-cirtcuito no tanque central da aeronave. O livro é ambientado no ano de 2001, e os personagens principais trabalham em um órgão de segurança dos Estados Unidos, em New York. Quando comprei o livro, pensei tratar-se de reportagem, como "102 Minutos", o último que li, e fiquei um pouco decepcionado por tratar-se de um romance. Apesar disso, o autor explica em uma nota, no princípio do livro, que:"As personagens deste romance são fictícias, embora haja referência a pessoas reais.Os acontecimentos do dia 17 de julho de 1996, descritos neste livro, e a investigação posterior do acidente baseiam-se em depoimentos publicados e também em minhas entrevistas com os profissionais que trabalharam no caso e com testemunhas oculares do desastre.A causa oficial do acidente foi uma falha mecânica, embora haja teorias conflitantes que apontam para causas mais sinistras da tragédia. Tentei representar todos os lados dessa controvérsia e procurei ser acurado em relação ao que as testemunhas oculares me contaram, às provas apresentadas em juízo e aos detalhes da investigação subseqüente. Mas tomei liberdades dramáticas e lancei mão da licença poética nos casos em que havia evidências conflitantes". (página 13). Nesse caso acredito que possa conhecer muita coisa sobre a tragédia. Mesmo sendo um romance. O livro é fácil de ler, com capitulos curtos e envolventes, mas não gostei muito do estilo do autor escrever.

terça-feira, dezembro 06, 2005

102 Minutos

Terminei de ler hoje "102 Minutos". O livro segue o título e praticamente termina quando a segunda torre cai (102 minutos após o primeiro avião bater na torre 1). Na verdade ele ainda cita um resgate que ocorreu poucos momentos depois. Os autores colocaram o acontecimento da seguinte perspectiva: o prédio foi construído numa época em que a lei estava mais flexível em termos de construção de arranha-céus; os bombeiros e policiais, além de outros resgatadores não tiveram uma boa interação ou comunicação entre eles. Caso esses e outros aspectos fossem diferentes, haveria mais sobreviventes. Não discordo disso, mas acho que nenhum prédio precise ser construído prevendo uma queda de um grande avião comercial sobre ele (ou do lado, no caso). Se fosse assim não se fariam mais prédios. Claro que há coisas que podem e foram alteradas, mas não acho que seja o caso de colocar a culpa nesses problemas. O que aconteceu não tinha precedentes, e espero que nunca mais ocorra novamente.
Como já disse, o livro é muito bom, e lembra um filme de catástrofe. Infelizmente aquilo foi real. Há algumas poucas fotos no livro, e todas em preto e branco. Acho que ficaria melhor se tivesse mais. Nota 9.0

sábado, dezembro 03, 2005

102 Minutos

O livro é fantástico. Ele relata exatamente o que aconteceu nas duas torres desde que o primeiro avião bateu na torre norte. Apesar de sabermos o final de tudo, ainda assim o livro é emocionante. Os autores fazem a gente se sentir lá dentro de cada um dos prédios. O que estava acontecendo, o que as pessoas sabiam ou foram sabendo aos poucos. Muita gente morreu sem ter a menor idéia do que realmente aconteceu. Aquele lugar era maravilhoso. Fico feliz de ter subido lá duas vezes. Tenho saudades.
Qualquer pessoa que se interesse em saber detalhes do que aconteceu naquele dia e naquele lugar, deve ler esse livro. Apesar de ser descritivo, escrito por repórteres do New York Times que, acredito, não estavam nem um pouco interessados em romancear nada, o livro é muito bom de se ler (só não se torturem lendo as notinhas do final do livro, que são perfeitamente dispensáveis).

quinta-feira, dezembro 01, 2005

102 Minutos

Ontem de madrugada comecei a ler o livro "102 Minutos", de Jim DWYER e Kevin FLYNN, da Jorge ZAHAR Editor, com 314 páginas, incluindo as chatíssimas 'Notas' (da página 284 à 306). O livro conta em detalhes a tragédia do ataque ao World Trade Center em New York, por terroristas em 11 de setembro de 2001. Na verdade é uma história de pessoas, de várias pessoas, a maioria não se conhecia, outras sim, mas elas estavam lá nas torres gêmeas. Algumas das pessoas citadas estavam fora, mas foram diretamente envolvidas na tragédia. São histórias tristes, pois sabemos o que aconteceu com as torres. Enquanto víamos pela televisão aquilo tudo acontecer, as histórias que o livro narra estavam acontecendo na vida real, alí mesmo. As fotos que vemos até hoje das torres pegando fogo são incapazes de traduzir o sofrimento de quem estava lá dentro. O contraste de ter acabado de ler um livro tão divertido como o "Viaje na Viagem", e passado para esse é sensível em mim. Eu mesmo me surpreendi. O livro é bom de ler, embora as vezes seja detalhista demais. As notas atrapalham um pouco, mas não são nada fundamentais. A maioria é apenas a citação da fonte da declaração, ou da informação dada no livro.