sexta-feira, julho 30, 2004

Hoje, ou ontem, dia 29, terminei de ler o livro de Michael Moore. Como dei os títulos dos primeiros capítulos, darei os títulos restantes:"3 O que o óleo não vê o coração não compra";"4 Os Estados Unidos do BUU!, te assustei";"5 Como parar o terrorismo? Parando de ser terrorista!";"6 Jesus W. Cristo";"7 Horatio Alger deve morrer";"8 Oba! Ganhei um desconto no IR!";"9 Um paraíso liberal";"10 Como conversar com seu cunhado conservador";"11 A remoção de Bush e outras faxinas de primavera", além de "Notas e fontes";"Agradecimentos" e "Sobre o autor". Acredito que pelos títulos dá pra sentir como ele diversifica. Uma coisa que atrapalha nesses livros são as referências (nas próprias páginas no primeiro capítulo e em "Notas e fontes" no final), parte chatíssima de ler, embora de leitura opcional, que na verdade, caso não exista um motivo especial, eu nem recomendo que seja lida. De qualquer forma o livro é engraçado e convincente. Independente de qualquer convicção política norte-americana, é difícil discordar muito dele. Nota 8,5

terça-feira, julho 27, 2004

Na quinta-feira passada comecei a ler o livro "Cara, cadê o meu país?" de Michael Moore, de 271 páginas. Moore é autor do livro "Stupid White Men" (comentado aqui no mês de janeiro, desse ano), do documentário "Tiros em Columbine" entre outros. O livro que estou lendo agora é mais uma grande crítica ao George W. Bush. Os fatos são sempre bem documentados, com referências às suas fontes, que claro, na maioria das vezes eu nem posso verificar. Faço essa observação, sobre não poder verificar, não que eu desconfie de Moore, o problema é que alguns fatos são tão absurdos que dá mesmo vontade de ver se foi aquilo mesmo. Mas acredito que seja. O processo de eleição em qualquer país está ligado a interesses, principalmente econômicos, e não há nenhum lado que seja totalmente confiável. Até por que, se houvesse um candidato 100% honesto, que não aceitasse dinheiro "interesseiro" na sua campanha, ele dificilmente seria notado.
Bem, mas falando do livro, no início da minha edição (1ª edição) em português, há um "Prólogo à edição brasileira" onde o autor escreve, obviamente, especificamente aos leitores brasileiros. O primeiro capítulo, de um total de 11, ele faz 7 perguntas ao George W. Bush, e explica por que está fazendo as referidas perguntas. O segundo capítulo, que o tradutor colocou como "A casa do mentirão" (Home of Whopper) é uma paródia ao cardápio do Burger King, que se autodenomina "Home of Whopper", e é construído como se fosse um cardápio, onde cada sanduíche é uma mentira que Bush usou para iniciar a guerra contra o Iraque. Embora só agora tenha terminado o segundo capítulo, já passei de 1/3 do livro, por que esses capítulos são os maiores.

quarta-feira, julho 21, 2004

Terminei de ler hoje, bem cedo, a "Ilha de Selkirk A Verdadeira História de Robinson Crusoé". O livro que me pareceu inicialmente um pouco confuso, é na verdade muito bom. Confuso fui eu !. Ele conta a história de Alexander Selkirk antes, durante e depois da estadia dele na ilha (chamada de Juan Fernadez na época). Fala de como ele foi parar lá, do seu resgate, do que aconteceu depois, de como ele morreu, e como está a ilha nos tempos atuais. E isso numa narrativa fácil e gostosa de ler.
É muito difícil para a maioria das pessoas compreender o que é passar 4 anos e 4 meses numa ilha isolada no Pacífico Sul, precisando cuidar da sua sobrevivência, e sem nenhuma garantia real de ser encontrado. Eu acho que a solidão não é ruim, desde que seja opcional. Essa história deu origem ao livro "Robinson Crusoé", que passa 28 anos numa ilha, também isolado da civilização. Eu não li "Robinson Crusoé", mas a julgar por "Moby Dick" (faço essa comparação por se tratarem de livros clássicos, com temas correlatos, e que ambos foram inspirados em fatos da vida real) deve ser bem mais demorado de se ler. O livro "A Ilha de Selkirk" é dividido em 7 capítulos, sendo que apenas o terceiro "A Chegada", de cerca de 30 páginas, é que narra quase exclusivamente a estadia dele na ilha. Ainda não posso julgar qual dos livros acharia melhor, sei que "Robinson Crusoé" é bem mais famoso que esse, mas eu prefiro ler a realidade do que a ficção. Para mim, a história real de um náufrago que passa 4 anos e 4 meses isolado numa ilha, é muito mais impressionante do que a ficção de um náufrago que passa 28 anos. Nota 8,5

segunda-feira, julho 19, 2004

No dia 15 ou 16 eu comecei a ler o livro "A Ilha de SELKIRK A Verdadeira História de Robson Crusoé", de Diana Souham, de 200 páginas. A autora começa o livro falando sobre a Ilha, inclusive sua formação vulcânica, e depois explicando quem são os protagonistas (pessoas reais) e como as coisas aconteceram. Ainda estou no início, o livro parece bom, mas um pouco confuso. Os subtítulos são antecedidos do ano, ou intervalo de anos, em que a parte contada aconteceu.

quinta-feira, julho 15, 2004

Hoje o blog está fazendo 1 ano de existência. Aproveito a data para listar todos os livros comentados nesse ano de vida, com a data aproximada de início e fim da leitura. É importante ressaltar que no blog, como é de origem americana, a data está no formato americano ou seja mm/dd, mas aqui na lista eu coloquei o formato brasileiro:

Livro / Autor(es) Início Final
1 Profissão Viajante
João Ricardo Celho 15/07 18/07

2 Por todos os continentes
Roberto Menna Barreto 20/07 25/07

3 A Revolução dos Bichos
George Orwell 25/07 25/07

4 Novo Mundo - As cartas que batizaram a América
Eduardo Bueno (Américo Vespúcio) 28/07 29/07

5 A Garota do Tambor
John Le Carré 30/07 16/10

6 Montanha em Fúria
Marcos Vinícius Gasques 20/10 22/10

7 Melancia
Maryan Keyes 27/10 30/10

8 Espinhos do Tempo
Zíbia Gasparetto 02/11 11/11

9 A Ignorância
Milan Kundera 11/11 12/11

10 Uma Só Vez na Vida
Danielle Steel 17/11 26/11

11 Pela Bandeira do Paraíso
Jon Krakauer 26/11 11/12

12 O Advogado de Deus
Zíbia Gasparetto 11/12 22/12

13 Fio do Destino
Zíbia Gasparetto 22/12 28/12

14 O deus do ateu
Horácio Ramasine 05/01 06/01

15 Idéias & Opniões Interdisciplinares no Turismo
Bayard Boiteaux/Maurício Werner 06/01 07/01

16 Stupid White Men
Michael Moore 08/01 14/01

17 Férias
Marian Keyes 14/01 26/01

18 Histórias de Amor e Sexo
Alberto Goldin 26/01 28/01

19 Cândido ou o Otimismo
Voltaire 28/01 03/02

20 Dedique-se de Coração
Howard Schultz 05/02 14/02

21 o segredo de luísa
Fernando Dolabela 16/02 01/03

22 Tudo Valeu a Pena
Zíbia Gasparetto 01/03 03/03

23 Esmeralda
Zíbia Gasparetto 04/03 10/03

24 Trajetórias e narrativas através da Educação Ambiental
Marcos Reigota, Raquel Possas e Aldalberto Ribeiro 13/03 19/03

25 Enamoramento e Amor
Francesco Alberoni 05/04 11/04

26 A Montanha Magnífica Vol I.
Pedro Paulo Filho 12/04 07/06

27 A Montanha Magnífica Vol II.
Pedro Paulo Filho 11/06 12/07

28 Shackleton Uma Lição de Coragem
Margot Morrell e Stephanie Capparrel 13/07 15/07

Terminei de ler o livro do Shackleton. É interessante que eu conhecia um pouco a história, mas não tinha idéia de como era o Ernest Shackleton, mas agora sei que quem conhece o que ele foi, sem dúvida o admira. Quando as pessoas estão em boa situação, passando por momentos ou fases agradáveis, é fácil ser bom, caridoso, paciente, otimista, bem-humorado etc. Mas quando estão em adversidades, é que vemos realmente quem possui essas qualidades. O Shackleton conseguiu se manter otimista, calmo, inteligente, disciplinado em momentos em que a vida dele e de sua tripulação corria sério risco de vida. E não só ele manteve o equilíbrio como administrou bem o desequilíbrio dos outros. Ele foi uma pessoa fantástica. Nota: 8,5

quarta-feira, julho 14, 2004

Comecei a ler, ontem a noite, e de madrugada, o livro (emprestado) "Shackleton Uma Lição de Coragem", de Margot Morrell e Stephanie Capparrel, da editora Sextante, com 256 páginas. Shackleton foi um explorador que fez viagens a Antártica no início do século XX. Esse livro não é um livro de aventuras, mas sim um manual de liderança inspirado em Shackleton. Os capítulos contam a sua saga na viagem do Endurance, que não teve êxito, mas por outro lado, mesmo com grandes problemas, conseguiu terminar sem vítimas fatais. E isso, acredito, era raro naquela época. Ao final de cada capítulo, há uns 'conselhos' aos 'futuros líderes' sobre o assunto da parte da história, e depois uma seção chamada 'Pondo em Prática', que narra a experiência de algum profissional ou empresário da atualidade mostrando como obteve algum sucesso através do aprendizado (ou conhecimento) do assunto tratado no capítulo. Mas o melhor do livro, na minha opinião, é que a maior parte dos capítulos é contando mesmo a aventura que eles passaram na expedição. Ernest Shackleton era o tipo de líder moderno, que escutava os seus subordinados, era, por assim dizer, carinhoso com eles. Não exigia mais do que eles podiam fazer, e respeitava suas fraquezas, claro incentivando-os a fazer o máximo que podiam. Penso que há algumas semelhanças entre a sua forma de liderar e a de Ricardo Semler (da Semco), autor do livro "Virando a Própria Mesa". Embora tenha começado a ler ontem, já passei da metade.

terça-feira, julho 13, 2004

Ontem a noite finalmente terminei de ler "A Montanha Magnífica Vol.II". No final há uma parte falando sobre a Academia de Letras de Campos do Jordão, e um capítulo cujo o nome é "Jornalistas, Escritores e Poetas a Mancheias". Embora muito diversificado, a interseção entre os assuntos é a cidade de Campos do Jordão. Lamento não ter começado a ler esses dois livros, fazendo anotações. Há muito da história da cidade, entretanto os livros estão aqui, posso ler novamente e fazer minhas anotações. Nota 7,5

quarta-feira, julho 07, 2004

Ainda estou lendo "A Montanha Magnífica Vol.II". Esses livros (Vol.I e II) são mais demorados de se ler por que não há uma seqüência de assuntos. Ou melhor, há muito relato sobre Campos do Jordão, sobre obras lá realizadas, feitos políticos na cidade, assuntos ligados a tuberculose, etc. Mas não há uma seqüência de forma a um texto se encadeadear ao outro. Um outro ponto é que o autor é advogado, e ele cita muitos advogados, juízes e profissionais afins, de forma que, a quem não é afeito ao assunto, o livro fica menos atraente de se ler. "Anyway", estou terminando, faltam menos de 100 páginas.