quinta-feira, julho 24, 2003

O livro prossegue por países como Austrália, Nova Zelândia e depois por Birmânia, Laos e Camboja etc. Achei o livro um pouco depressivo. O Roberto M. Barreto prefere lugares diferentes, fugindo do turismo tradicional. Então ele "sofre" nos dois lugares, sofre com o artificialismo do turismo "tipo Disneylandia", excessivamente concorrido e padronizado; mas sofre também com a falta de estrutura dos lugares não turísticos. Ele gostou particularmente do Irã, e da viagem ao deserto de Atacama. Criticou Austrália, Nova Zelândia e Cuba. Aliás, é muito interessante as anotações, que me pareceram bastante imparciais sobre Cuba. É inegável que ele conhece muito de história, e isso ajuda a gostar de países com monumentos antigos. No final do livro há um "Anexo" onde ele fala de temas como a "receita" para se fazer um país (aliás, como a Filipinas se parece com a América do Sul!).; sobre o capitalismo x socialismo; sobre um vôo "especial" da Lufthansa etc.

Ele visitou 82 países, mas no livro, os textos são apenas sobre os seguintes: Cabo Verde; Bali; Benares (Índia); Katmandu (Nepal); Arequipa (Peru); Etiópia; Berlim (Alemanha); Corregidor (Filipinas); Austrália e Nova Zelândia; Birmânia, Laos e Camboja; Coréia; Irã; Ilha da Páscoa (Chile); Paquistão; Cuba; Atacama (Chile); Bongasse,20 (Bonn, Alemanha)
Nota 8