Título: Um Passeio no Jardim da Vingança
Autor: Daniel Nonohay
Editora: Novo Século
Páginas: 302
O livro de Daniel Souza Nonohay, gaúcho de Porto Alegre, conta a história de Ramiro, advogado do "Escritório" que sofre um atentando em um julgamento, quando uma bomba explode matando algumas pessoas. Ele escapa vivo, mas muito ferido. Quando volta a si é movido por um estranho desejo de vingança. Ele tem um implante no cérebro que possibilita o acesso a memórias de uma forma mais rápida, mas não sei se isso tem alguma coisa a ver com a história do livro. Ele é casado com Amanda, uma linda loura que já teve caso com colegas do trabalho dele. Ele rouba dados incriminadores do Escritório e passa a ser perseguido pelos sócios que precisam apagar esses dados. Eles acabam o encontrando e ele tem um fim trágico. Mas a história não acaba aí. Eles precisam ter certeza de que os dados vazados foram inteiramente apagados, e desconfiam que Ramiro deixou uma cópia em algum lugar, possivelmente com Amanda.
Fábio e Josué, outros dois sócios começam uma perseguição a Amanda, que tem a proteção de uma espécie de seita na qual ela frequenta. Há um plano para Rogério, o único amigo de Ramiro se tornar o chefe do Escritório. O livro vai se desenrolando nessa linha até um final não tão surpreendente assim, mas ainda assim imprevisível.
O livro é dividido é "Livro I" e Livro "II", e cada um deles é dividido em "Partes" e "Capítulos". Não sei porque Daniel fez essa divisão, na verdade tudo é a mesma história.
Embora tenha algumas coisas nebulosas, a leitura é muito boa. É um daqueles livros que o leitor não quer largar, e consegue ler mais de 50 páginas de uma vez só. É ficção algo futurista, com apelo de conspiração. Há um "gauchismo" bem identificável no texto, que não atrapalha o gostoso fluir da história. Nota 8.0
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