Resultado Bruto
ISBN: 9788532524164
Tradução: Bernardo Ajzenberg
A história do livro do francês Laurent Quintreau se passa em uma reunião corporativa composta por 11 pessoas em uma empresa de comunicação situada na França. O chefe, Rorty, é quem comanda a reunião. Ele é obcecado em diminuir custos de salários com o enxugamento da empresa através, obviamente, de demissões. As pessoas envolvidas com seus funcionários estão desconfortáveis com essa ideia. Entretanto todos tem problemas pessoais e opiniões, digamos assim, particulares, sobre os outros participantes da mesa. Composto em 11 capítulos, cada capítulo descreve o pensamento íntimo de cada participante, mostrando que seus pensamentos estão distantes, em grande parte do tempo, do propósito da reunião.
É mais um livro diferente, curto, que se lê em dois dias no máximo, e no qual os únicos sinais de pontuação no texto, são reticências que iniciam e terminam cada capítulo, e vírgulas. Não há um ponto de exclamação, interrogação, ponto final, parágrafo ou ponto-e-vírgula. Acredito que o autor quis representar como funciona a mente. Apesar que nos nossos pensamentos existam interrogações, exclamações, etc. Mas ele preferiu não colocar.
Realmente é um livro desconcertante para pessoas que acreditam no falso padrão cultural que nossa sociedade insiste em fingir que existe. É de uma realidade cruel para quem vá comandar uma reunião, embora o próprio chefe também tenha pensamentos paralelos extra-assunto de trabalho.
É mais um livro diferente, curto, que se lê em dois dias no máximo, e no qual os únicos sinais de pontuação no texto, são reticências que iniciam e terminam cada capítulo, e vírgulas. Não há um ponto de exclamação, interrogação, ponto final, parágrafo ou ponto-e-vírgula. Acredito que o autor quis representar como funciona a mente. Apesar que nos nossos pensamentos existam interrogações, exclamações, etc. Mas ele preferiu não colocar.
Realmente é um livro desconcertante para pessoas que acreditam no falso padrão cultural que nossa sociedade insiste em fingir que existe. É de uma realidade cruel para quem vá comandar uma reunião, embora o próprio chefe também tenha pensamentos paralelos extra-assunto de trabalho.
De alguma forma o autor fez uma relação com a "Divina comédia" de Dante, e agrupou os nove primeiros capítulos no que ele chamou de "Inferno", o décimo capítulo de "Purgatório" e o último de "Paraíso", mas esse agrupamento não é tão relevante assim para o livro.
Apesar de não ser um livro comédia, às vezes é bem engraçado, e, como disse acima, expõe a hipocrisia da nossa sociedade ocidental. Nota 7.0
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