quinta-feira, maio 29, 2014

O Fim do Império Americano?

Título: O Fim do Império Americano? Os Estados Unidos depois da crise     (Is there hope for uncle Sam?: beyond the American Bubble)
Autor: Jan Nederveen Pieterse
Editora: Geração Editorial
Páginas: 250 + Notas (251-275) + Bibliografia (277-293)
ISBN: 9788561501266
 
Tradução: Tommaso Besozzi
 
Jan Nederveen Pieterse é um holandês que vive desde 2001 nos Estados Unidos. É professor da Universidade da California de Santa Bárbara. Aqui nesse livro ele faz duras críticas aos Estados Unidos, país onde vive e trabalha. Aparentemente ele está bem embasado no que fala, mas sinto que há um pouco de emoção nas suas conclusões. De alguma forma ele prevê que os Estados Unidos estão em um caminho muito perigoso, e em breve vai sentir muito isso. Ele critica a política interna e externa do país, a forma como os governantes lidam com os problemas e a ignorância da população sobre vários aspectos.
Talvez ele esteja certo em muitos pontos, mas não posso acreditar que o futuro breve seja tão sombrio para o país. Na descrição da orelha do livro há o seguinte parágrafo: "(...) Ao contrário de outro livros críticos, este não faz dos Estados Unidos o vilão número um do mundo - mas também não é magnânimo ou tolerante."
Eu discordo disso, acho que ele faz sim, dos Estados Unidos o vilão número um e é extremamente intolerante.
Mais adiante no mesmo texto diz:
"Primeiro, ele [o autor]  mostra o que são de fato os Estados Unidos: uma superpotência problemática que há 35 anos vive sob o poder conservador dos republicanos do Sul, e dos interesses financeiros e do petróleo...". Acho que não é bem assim.
De qualquer forma, essa é minha opinião e de certo modo isso não é importante para a avaliação do livro.
A leitura é um pouco entediante, mas é bem escrito e dá para ler com alguma fluidez. Não pretendo que minha opinião influa no que penso do texto, mas achei ele um tanto quanto, simuladamente técnico, mas tenho que concordar que o autor possui, pelo que parece, muito conhecimento do que fala. Nota 4,5