O Matuto
Logo após ter terminado de ler a história do mundo pelas suas bebidas comecei a ler "O Matuto", de Zíbia Gaparetto/Lucius, da Editora Vida & Consciência, com 427 páginas. O livro passeou em Campos do Jordão após o Carnaval, e somente ontem terminei de lê-lo (lê-lo está certo?, espero que sim). A história começa no interior do país num lugar chamado Dente de Onça, onde um matuto recebe a visita de pessoas que chegam de São Paulo afirmando que ele é herdeiro de uma grande fortuna. A princípio ele não quer nem saber daquilo, mas como veio da mãe dele, de quem ele foi criado longe e de quem ele tem muitas saudades, ele acaba aceitando ir lá. Chegando na cidade ele se depara com um mundo novo, com muitas coisas da qual ele não gosta. O seu principal objetivo é restaurar a imagem da mãe que foi manchada por calúnias antigas, razão pela qual o pai dele fugiu para o mato. A trama é típica dos livros da Zíbia, os personagens são os mesmos (mesmo estilo) e há as pessoas fúteis, que adoram os salões da sociedade, e as pessoas iluminadas que preferem a vida simples e honesta, ainda que, com muito dinheiro e muito bom gosto (?). Esse livro, como os outros dela, nos inspira a ser bons e perdoar o erro, por pior que tenha sido, dos nossos inimigos. A natureza (Deus) é perfeita e ela cuida de ensinar a quem errou. Sabe, não sei se é assim mesmo, mas há uma certa lógica nisso, o problema é que nos perdemos em imediatismos. A correção da vida leva tempo. Nota 8.0
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