Transeuropa
Tradução: Márcia Cavalcanti
"Transeuropa" conta uma história em que um engenheiro de pontes que estava viajando de Barcelona à Moscou, e fica retido em Viena por causa de uma greve de aeroviários. Então ele vai de trem para Moscou pois precisa participar da inauguração de uma ponte que ele fez sobre o rio Volga para uma companhia chamada Porta da Ásia. A ponte fica na cidade de Kazán. Em Moscou ele encontra uma prima chamada Vera, por quem tem um grande interesse. O livro é basicamente isso, mas o autor conta diversas passagens da vida dele e da Europa, e de como é a Rússia atualmente, além de criar personagens secundários interessantes. Ele abusa das metáforas, chegando mesmo a rompantes psicodélicos. È uma narrativa relativamente cronológica, e mesmo com suas metáforas, dá para acompanhar bem, mas achei, em certos momentos, o livro um pouco entediante. Há momentos em que ele exagera em um rebuscamento literário para os lados de uma certa alegoria. Não sei se falei certo, mas é o que me pareceu. No final, depois da inauguração e da festa posterior a ela, o protagonista viaja a Búlgaros, às margens do Volga, e lá se "reencontra", como se o destino o tivesse levado alí para essa finalidade. Há uma certa arte em todo o livro. Quanto mais compreende-la, mais o leitor vai gostar da leitura. Eu fiquei, talvez um pouco acima da metade no que tange a compreensão. Geralmente prefiro textos objetivos aos subjetivos. Nota 5.5
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