Proteger e defender
Título: Proteger e defender (Protect and defend)
Autor: Richard North Patterson
Editora: Record
Páginas: 693 (agradecimentos da 695 a 698)
ISBN: 8501062308
Autor: Richard North Patterson
Editora: Record
Páginas: 693 (agradecimentos da 695 a 698)
ISBN: 8501062308
Tradução: Sérgio Moraes
Defender e proteger é um grande livro (na verdade grande mesmo, nos dois sentidos) que conta duas histórias paralelas que se entrelaçam no decorrer do romance. Uma das histórias e sobre os primeiros dias do mandato do presidente democrata dos Estados Unidos Kerry Kilcannon, quando no dia da sua posse, o presidente da Suprema Corte, Roger Bannon morre de um ataque cardíaco fulminante. A partir daí o presidente escolhe um substituto, a juíza Caroline Masters. A segunda história é sobre uma menina de 15 anos, Mary Ann Tierney, que quer fazer um aborto, pois foi abandonada pelo namorado, e o feto apresenta hidrocefalia. Os pais de Mary Ann são contra o procedimento, pois são religiosos e a favor do movimento 'pró-vida'. Então ela encontra uma advogada Sarah Dash, que abraça a causa da garota, que está desesperada e resolve que deve, através da justiça, anular a lei que obriga o consentimento dos pais no caso de menor de idade desejar abortar após o feto ser considerado 'viável'. Na outra história, o presidente encontra grande resistência dos senadores republicanos, que não desejam Caroline no cargo. Na história de Mary Ann há um grande julgamento para acabar com a lei 'pro-vida' . As histórias vão se alternado até o julgamento chegar ao final, e ele terá um peso enorme na decisão sobre a recomendação do senado para Caroline.
O livro de 693 páginas pode ser resumido no resultado do julgamento e na efetivação ou não da juíza Caroline como presidente da Suprema Corte. A narrativa é dividida em 5 partes: "A posse", "A Nomeação", "O julgamento", "A apelação" e "A votação". E cada parte é dividida em vários capítulos (curtos, mas do tamanho certo). O livro é fantástico, daqueles que não dá vontade de parar de ler. Passei pelo menos duas noites acordado lendo quase que ininterruptamente. Lí o livro de quase 700 páginas em praticamente uma semana. Devo confessar que para mim é mais interessante por que fala muito do mecanismo político dos Estados Unidos, país que gosto muito, talvez não gostasse tanto do livro se a história se passasse em outro país. O livro mostra como a política é terrivelmente sórdida e o que se é capaz de fazer para obter o que se deseja. Por outro lado vemos como é absurdo a interferência da religião na vida das pessoas. Os 'pró-vida' (contra o aborto) são, paradoxalmente, muito mais agressivos do que os 'pró-escolha' (que advogam o direito da mulher decidir sobre o caso). O interessante é que parece haver mais ódio nos religiosos contra o aborto do que nos liberais a favor da opção 'pro-escolha'. O livro é um ensinamento de como religião e política são coisas podres, na qual a primeira deveria acabar e a segunda se modificar radicalmente. Nota 9.0
O livro de 693 páginas pode ser resumido no resultado do julgamento e na efetivação ou não da juíza Caroline como presidente da Suprema Corte. A narrativa é dividida em 5 partes: "A posse", "A Nomeação", "O julgamento", "A apelação" e "A votação". E cada parte é dividida em vários capítulos (curtos, mas do tamanho certo). O livro é fantástico, daqueles que não dá vontade de parar de ler. Passei pelo menos duas noites acordado lendo quase que ininterruptamente. Lí o livro de quase 700 páginas em praticamente uma semana. Devo confessar que para mim é mais interessante por que fala muito do mecanismo político dos Estados Unidos, país que gosto muito, talvez não gostasse tanto do livro se a história se passasse em outro país. O livro mostra como a política é terrivelmente sórdida e o que se é capaz de fazer para obter o que se deseja. Por outro lado vemos como é absurdo a interferência da religião na vida das pessoas. Os 'pró-vida' (contra o aborto) são, paradoxalmente, muito mais agressivos do que os 'pró-escolha' (que advogam o direito da mulher decidir sobre o caso). O interessante é que parece haver mais ódio nos religiosos contra o aborto do que nos liberais a favor da opção 'pro-escolha'. O livro é um ensinamento de como religião e política são coisas podres, na qual a primeira deveria acabar e a segunda se modificar radicalmente. Nota 9.0
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