Adorável heroína
Título: Adorável heroína
Autor: Michael Hingson com Susy Flory
Editora: Universo dos Livros
Páginas: 231 (O livro vai até a 196, seguido de uma "Linha do tempo",um "Guia de Cortesia", uma dissertação e um glossário
ISBN: 9788579303173
Autor: Michael Hingson com Susy Flory
Editora: Universo dos Livros
Páginas: 231 (O livro vai até a 196, seguido de uma "Linha do tempo",um "Guia de Cortesia", uma dissertação e um glossário
ISBN: 9788579303173
Tradução: Maurício Tamboni
Na sexta a noite, dia 24 de maio, fui à São Paulo de ônibus leito fazer um curso durante o sábado. Cheguei na rodoviária do Tietê pela manhã e para passar o tempo fui na livraria. Lá comprei esse livro de Michael Hingson com Susy Flory. Na verdade o livro é narrado pelo Michael, suponho que com a ajuda da Susy. Pensei que fosse um livro que, simplesmente contasse a história de Roselle, uma cadela guia de cego, e que ela tivesse feito algum ato heróico, mas não é bem assim. O autor Michael é cego de nascença, e narra alternadamente, a história da sua vida com a sua experiência no dia de 11 de setembro de 2001, quando ele estava na Torre Norte do World Trade Center, no momento em que o avião da American colidiu com o prédio em um atentado terrorista. Ele estava no 78º andar, com Roselle, e como eles desceram todos aqueles andares, e conseguiram salvar suas vidas. A descida por aquela escadaria é dramática, e depois que saíram do prédio, ele ainda conta como passou o dia até chegar em casa, perto das 19h.
É um livro muito interessante, que aborda sobretudo como ele cresceu e conviveu com a limitação causada pela cegueira. O pai dele sempre evitou que ele fosse tratado de forma diferente, e ele, na medida do possível, rejeita qualquer privilégio por conta da sua deficiência. Ele estudou em uma escola "normal", se formou na faculdade, e quando criança andava de bicicleta pelas ruas do seu bairro. É quase chocante como ele não considera a cegueira algo tão grave assim, e como ele aprendeu a viver praticamente como qualquer pessoa. É um ensinamento de como é a vida de um cego que soube desenvolver muito bem seus sentidos e superar a maioria, ou quase todos os obstáculos que encontrou na sua vida. Roselle, a "adorável heroina", se portou muito bem durante a verdadeira crise vivida no atentado terrorista, e chegou a ganhar alguns prêmios por sua atuação, que foi simplesmente guiá-lo com calma e serenidade na sua terrível descida do prédio, e fuga do Marco Zero. A única coisa que me desagradou um pouco foi que, por alguns momentos do livro ele fala muito de Deus e religião. Entendo que cada um tenha seu ponto de vista sobre o assunto, mas acho que Deus podia estar menos presente na narrativa. Ainda assim é um excelente livro. Nota 8.5
É um livro muito interessante, que aborda sobretudo como ele cresceu e conviveu com a limitação causada pela cegueira. O pai dele sempre evitou que ele fosse tratado de forma diferente, e ele, na medida do possível, rejeita qualquer privilégio por conta da sua deficiência. Ele estudou em uma escola "normal", se formou na faculdade, e quando criança andava de bicicleta pelas ruas do seu bairro. É quase chocante como ele não considera a cegueira algo tão grave assim, e como ele aprendeu a viver praticamente como qualquer pessoa. É um ensinamento de como é a vida de um cego que soube desenvolver muito bem seus sentidos e superar a maioria, ou quase todos os obstáculos que encontrou na sua vida. Roselle, a "adorável heroina", se portou muito bem durante a verdadeira crise vivida no atentado terrorista, e chegou a ganhar alguns prêmios por sua atuação, que foi simplesmente guiá-lo com calma e serenidade na sua terrível descida do prédio, e fuga do Marco Zero. A única coisa que me desagradou um pouco foi que, por alguns momentos do livro ele fala muito de Deus e religião. Entendo que cada um tenha seu ponto de vista sobre o assunto, mas acho que Deus podia estar menos presente na narrativa. Ainda assim é um excelente livro. Nota 8.5
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