sexta-feira, novembro 11, 2005

Reduzido a Pó

Terminei de ler hoje um outro livro. Na verdade eu "filei" o livro das livrarias. Sempre guardava o número da última página e recontinuava em outra livraria ou principalmente na mesma. É a primeira vez que faço isso, pelo menos a ponto de ler o livro todo.
O título é "Reduzido a pó" de Ana G. da Editora Record, com 301 páginas. A história é a narração de parte da vida de Ana G., que preferiu usar um pseudônimo para contá-la. Ela, mãe de um filho e duas filhas, de classe média alta, descobre que seu filho está usando drogas. A partir daí ela narra todo o sofrimento e a decadência que a vida dela sofreu por causa disso. O filho, que teve seus momentos carinhosos, era uma pessoa prepotente, e se tornou extremamente egoísta e violento. Usou de chantagens emocionais e fez um mal irreparável a mãe e a família como um todo. Ela se sentiu também muito culpada, não só por não ter diagnosticado e feito o que achava que devia fazer no início, como também por acabar prejudicando as outras filhas por causa dele. É um relato comovente, emocionante e muito triste. O livro não tem um final feliz, mas também não é infeliz, na verdade não tem final, por que a história é real e a vida não acaba. O que ele tem é um início feliz. O livro é realmente muito bem escrito, e se a Ana G. não era escritora, ela achou seu talento. É de prender a atenção e de se ficar lendo até 50 páginas em pé, sem vontade de largar. Devo ter demorado umas duas semanas para ler ele todo, mas acho que se tivesse comprado, e tivesse tempo, teria lido ele em dois ou três dias no máximo. De certa forma também me sinto culpado por não ter comprado o livro e não ter ajudado a Ana G., mas tão logo terminei, convenci a uma pessoa a comprá-lo e pretendo fazer o mesmo com outras pessoas, expiando assim a minha culpa. Nota 9.0

P.S.: Por uma grande coincidência, hoje, na madrugada do dia 10 para o dia 11, por causa de problemas no meu computador fiquei acordado até mais tarde. E como estava vendo televisão, vi anunciando no programa do Jô Soares que a Ana G. iria ser entrevistada. Claro que fiquei acordado para assistir (acabou de terminar a entrevista dela 02:00). Ela foi entrevistada de costa para manter o anonimato. A produção entendeu a vontade dela, e assim foi feito. A entrevista foi boa, mas foram citadas apenas partes do que é contado no livro devido ao pouco tempo que se tem.

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

quem vive isso...e até então não sabia descrever o q sentia nesse livro Ana te joga na cara...esses sentimentos...o livro é ótimo li em 2 dias...chorei d +...foi como um tapa na cara....como se tivesse acabado com todas minahs esperanças...hoje me sinto assim, pode ser que eu supere...mais o q posso descrever...q esse está sendo o pior momento da minha vida...desespero..tenho duas escolhas...esquecer quem é o pai do meu filho..o q é impossivel..iu viver isso...e tentar ser feliz

4:00 PM  

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